terça-feira, 3 de outubro de 2017

Mitos e Verdades sobre os cuidados com os Olhos



As pessoas costumam se preocupar com o cuidado com a pele e até mesmo das unhas, mas poucas são aquelas que cuidam da saúde ocular. Isso porque, cuidar da saúde dos olhos vai além de ir ao médico para saber se é necessário usar óculos ou não. A oftalmologista Dra. Márcia Tartarella esclarece alguns mitos e verdades sobre o tema e dá dicas que fazem a diferença no dia a dia.

1 – O sono influencia diretamente na saúde ocular

Verdade: o sono e as horas dormidas influenciam no cansaço do corpo e também dos olhos. Dormir menos de oito horas, que é o recomendável, pode causar vermelhidão ocular, secura dos olhos, ocasionando dor e forte incômodo ao abrir os olhos ou na luz, vista cansada e inchaços palpebrais.

2 – Bebidas alcóolicas causam problemas oculares

Verdade: apesar das bebidas alcoólicas serem metabolizadas pelo fígado, elas produzem resíduos tóxicos, o que favorece o envelhecimento precoce das células oculares. Além disso, o álcool causa desidratação, afetando também os olhos e deixando-os muito vermelhos. O mais importante a saber é que o álcool em excesso pode causar cegueira progressiva e irreversível por atrofia do nervo óptico. No caso das gestantes, o uso de álcool deve ser abolido, pois pode causar várias deficiências no bebê, inclusive cegueira.

3 – A visita ao oftalmologista só é obrigatória para quem tem problemas de visão

Mito: é importante ressaltar que a visita rotineira ao oftalmologista é a melhor forma de prevenir problemas de visão. E isso não vale apenas para os que já utilizam óculos e precisam atualizar o grau, mas também para avaliar a qualidade da visão e as condições oculares. A medida da pressão ocular deve ser realizada de rotina a cada ano, a partir dos 40 anos, ou até antes, se houver histórico de glaucoma na família. A consulta com o oftalmologista é extremamente importante para quem já tem problemas de saúde como diabetes e pressão alta, a fim de evitar possíveis complicações graves na visão ocasionadas por estas doenças. Os usuários de lente de contato também devem manter visitas rotineiras no oftalmologista para evitar problemas futuros na córnea. A prevenção é a melhor opção para promover a saúde ocular!

4 – Quanto maior a exposição às telas de smartphones, tablets, televisões e computadores, maior a probabilidade do surgimento de problemas na visão

Verdade: os dispositivos eletrônicos emitem radiações e uma luz que é nociva à saúde ocular: a famosa Luz Azul. A exposição a esses raios por períodos prolongados, principalmente pelos jovens, traz danos a médio e longo prazo para a visão. A Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica recomenda que crianças menores de 2 anos de idade não usem aparelhos eletrônicos com telas. Para se proteger deles, uma das formas mais eficazes é utilizar lentes fotossensíveis que contam com filtros contra a luz azul nociva, como as da Transitions, que ajudam na proteção contra problemas oculares.

5 – Proteção solar para os olhos é frescura

Mito: não é segredo que os raios UV são prejudiciais à saúde, principalmente às células da retina. Por isso, é importante redobrar a atenção e criar o hábito de cuidar dos olhos como se cuida da pele quando se trata de exposição ao sol. A incidência de raios UV diretamente nos olhos pode provocar catarata precoce, desenvolvimento de doenças degenerativas e envelhecimento precoce da retina. Por isso, o mais recomendado é fazer o uso diário de óculos com lentes fotossensíveis, com a proteção necessária contra esses raios nocivos. Além de possuírem filtros contra os raios UV, as lentes fotossensíveis também cuidam da sensibilidade dos olhos na claridade e ajudam na adaptação a diferentes momentos e contrastes luminosos do dia.

6 – Tempo seco resseca os olhos e prejudica a visão a longo prazo

Verdade: a baixa umidade do ar causa irritação, ardência e vermelhidão ocular, por agravar a evaporação da lágrima. Ventiladores e ar condicionados devem ser evitados, pois ressecam ainda mais os olhos. Neste caso, o uso de colírios lubrificantes, conhecidos como “lágrimas artificias” são recomendados. A falta de cuidados pode acarretar no desenvolvimento da Síndrome do Olho Seco que, se não tratada corretamente, pode levar a ulceração das córneas ou perda de visão.

7 – Hábitos alimentares não influenciam na saúde dos olhos

Mito: os hábitos alimentares influenciam todo o organismo, inclusive os olhos. Por isso, escolher os nutrientes corretos pode ajudar a prevenir o surgimento de doenças oculares. A ingestão de vegetais verdes escuros é indicada, pois eles fornecem vitaminas benéficas para a retina. Outros alimentos que fazem bem à saúde ocular são a laranja, salmão, pimentão vermelho, azeite de oliva, abóbora, abacate, manga, nozes, amêndoas e principalmente ovo e cenoura.

8 – Coçar os olhos é inofensivo

Mito: a cada contato das mãos com os olhos, existem milhares de oportunidades de acontecerem micro lesões e, também, a contaminação por diversas doenças infectocontagiosas que podem causar conjuntivites ou outras infecções oculares mais graves. Vale lembrar que coçar os olhos com frequência e com força pode ocasionar uma deformidade em forma de cone na córnea, evoluindo muitas vezes para altos graus de miopia e astigmatismo, ou até para uma deformidade mais grave como o ceratocone. Portanto, é extremamente importante evitar coçar os olhos! No caso de alergias e fadiga ocular, que também podem levar à coceira crônica, deve-se buscar um oftalmologista.




Fonte: Assessoria de Comunicação da Transitions



A Menopausa pode afetar sua Visão



A Menopausa é um período fisiológico que ocorre após a última menstruação espontânea da mulher. Nela, as mulheres enfrentam diversas mudanças físicas e hormonais. As típicas ondas de calor e mudanças comportamentais podem ser acompanhadas também, de olhos mais secos.

A oscilação de hormônios, principalmente do estrogênio, afetam a produção de componentes úmidos e oleosos presentes nas lágrimas. Outra parte do globo ocular que sente os reflexos do período é o epitélio, camada externa do cristalino e que funciona como “a lente dos olhos”.

A ausência de proteínas aumenta as chances de surgimento da catarata. Além da presbiopia (popularmente conhecida como “vista cansada”) que também pode surgir após esse período. Por isso, lembre-se de consultar um oftalmologista ao surgir os primeiros sintomas da menopausa. A sua visão também faz parte da saúde.



Fonte: Hoya




Desvendando 3 mitos sobre Miopia



A miopia é uma condição dos olhos muito comum na população. Ela é uma doença refrativa, que consiste na dificuldade para enxergar objetos de longe. Pode ser diagnosticada desde a infância, quando se manifesta com sinais muito claros. Ou anos depois, quando o próprio paciente relata os sintomas e dificuldades.

A verdade é que essa é uma doença conhecida popularmente, mas isso também faz com que surjam muitos mitos a respeito dela. Para esclarecer esses fatos de uma vez por todas, fizemos uma lista com verdades e mitos sobre miopia. Leia este texto até o final e entenda.

1. É possível reverter a miopia com fisioterapia

MITO. A fisioterapia não é capaz de reverter a miopia. Isso porque a correção da miopia acontece na superfície da córnea, enquanto a fisioterapia irá trabalhar os músculos que estão associados aos olhos. Esse mito, na realidade, é uma confusão com uma das formas de tratamento do estrabismo. Em alguns casos, é possível revertê-lo ou atenuar sua manifestação com exercícios para os olhos.

2. A eficiência da cirurgia a laser é mais um dos mitos sobre miopia

MITO. A cirurgia a laser é um procedimento extremamente preciso e seguro que reverte casos de miopia com sucesso. A razão por trás de mais um dos mitos sobre miopia é o fato de que, em alguns poucos casos, é preciso realizar a cirurgia novamente. Ou então, quando o paciente é operado antes da estabilização, o quadro continua progredindo da mesma forma que aconteceria se o procedimento não tivesse sido feito.

3. Ler de perto e com baixa luz provoca miopia

MITO. A leitura em baixa luz ou muito próxima do livro não provocam miopia. O que acontece quando lemos no escuro é um incômodo devido à necessidade de ajustar os olhos para a baixa luz. Já quem precisa ficar muito próximo do objeto para ler pode precisar de óculos, pois esse é um dos sinais de que está na hora de consultar um médico. Mas esse não seria um caso de miopia.

Os mitos sobre miopia são comuns entre a população leiga. Acima de tudo, é importante se manter informado e não confiar na sabedoria popular para cuidar da própria saúde. Por isso, consulte o seu médico oftalmologista pelo menos uma vez por ano, ou mais se ele indicar dessa forma.




Estrabismo, como tratar?



As pessoas com estrabismo são aquelas cujos dois olhos apontam para lados diferentes. Eles têm uma dificuldade para convergirem em um mesmo ponto e podem ser classificados em quatro grupos diferentes. Aqueles em que ambos os olhos apontam para o nariz, os que ambos apontam para fora, quando um dos dois olhos desvia verticalmente ou quando apenas um deles tem dificuldades para convergir em situações específicas.

Quem tem essa condição geralmente tem visão dupla e, por isso, sente muitos incômodos visuais. Mas você já parou para pensar em como tratar o estrabismo? Será que essa doença tem cura? Leia este post até o final e descubra a resposta.

Como tratar o estrabismo em crianças

Existem algumas crianças que começam a dar sinais de estrabismo desde pequenas. E essa é uma condição bastante comum, uma vez que a musculatura ainda não está completamente madura nessa idade. Por isso, mesmo que o bebê apresente um certo grau de estrabismo, é importante que os pais percebam se a melhoria natural acontece com o tempo. Caso os olhos não se alinhem, será necessário consultar um médico oftalmologista para que o diagnóstico seja feito.

Caso o estrabismo seja confirmado, existem algumas formas diferentes de tratá-lo. Isso vai depender diretamente da característica de cada quadro, por isso é tão importante consultar um oftalmologista pediátrico. Ele pode optar por um tampão no olho saudável, o que forçará o outro olho a se movimentar melhor. Pode lançar mão de óculos especialmente para esse caso. Por fim, pode ser um caso cirúrgico, mas isso somente o médico poderá dizer.

Como tratar o estrabismo em adultos

Se depois de ler o primeiro tópico você ficou se perguntando sobre como tratar o estrabismo em adultos, não existem motivos para preocupações. É claro que o ideal é procurar ajuda médica desde os primeiros sinais, mas esse não é um caso de vida ou morte. Os adultos também podem se tratar, mas existe uma diferença básica (e até meio óbvia) aqui: a idade. Isso porque com o passar dos anos, os músculos vão envelhecendo e se tornando menos maleáveis. Ou seja, a técnica do tampão ou dos óculos não poderá ser aplicada mais.

Na prática, a correção do estrabismo em adultos acontece por meio da cirurgia. Basicamente é feita uma incisão próxima à região onde os nervos encontram o globo ocular para que o cirurgião possa acessá-los. Não é necessário retirar o globo ocular do lugar para fazer isso, ao contrário do que diz a crença popular. Ao invés disso, os nervos são encurtados para que os olhos assumam a posição correta.

É possível que durante a recuperação da cirurgia, tanto o paciente quanto o médico notem que os olhos não estão perfeitamente alinhados. Nesses casos, pode ser necessário repetir o procedimento para que o resultado fique perfeito.

Existem crenças populares que impedem que as pessoas se tratem corretamente. Uma delas se refere a como tratar o estrabismo em adultos e crianças. A verdade é que esse é um procedimento seguro e relativamente simples. O período de recuperação da cirurgia é de um mês para que o paciente possa voltar a fazer exercícios físicos e ter uma vida normal, mas antes disso ele já poderá usar o computador, ler livros e, em alguns casos, dirigir normalmente.



Fonte: Hospital de Olhos




sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Cuidados com os olhos durante a primavera



Nessa época, a incidência de pólen no ar é mais alta do que em todo o ano. Por isso, a inalação dele pode trazer riscos à saúde respiratória ou causar a conjuntivite sazonal.

Os sintomas se apresentam como coceira frequente nos olhos, secreção na mucosa, alta produção de lágrimas, ardor, inchaço e vermelhidão nos olhos.

Para evitar esse transtorno durante a estação, siga as dicas:

Arejar a casa para circular mais ar e luz solar;

Retirar cortinas, tapetes e bichos de pelúcia do ambiente;

Limpar a casa com um pano molhado ao invés de com vassouras ou espanadores; Se for viajar, prefira lugares úmidos como a praia;

Evite ambientes ao ar livre entre 5h e 10h da manhã;

Começar se preocupar com a iluminação correta também é importante para manter a saúde dos olhos a longo prazo. Ajuste a tela de seu computador, smartphone e sempre use lentes de descanso.

Se todas as medidas preventivas forem tomadas e mesmo assim os sintomas persistirem, procure um médico oftalmologista e lembre-se de jamais se automedicar, o uso incorreto de colírios pode agravar a doença.

Dedique-se aos hábitos saudáveis. Eliminar o estresse, usar óculos de sol diariamente, não fumar, manter uma dieta equilibrada e beber a quantidade certa de agua por dia – aproximadamente 2 litros – além de elevar a qualidade de vida também ajuda a manter os olhos saudáveis e hidratados por mais tempo.




4 sintomas de astigmatismo em crianças que você precisa conhecer



O astigmatismo é uma alteração no globo ocular que causa distorções na visão, tanto de perto quanto de longe. Em geral, está associado a outros problemas como miopia ou hipermetropia e é responsável por prejudicar fortemente a qualidade de vida.

Como é necessário usar lentes corretivas, o ideal é começar o tratamento o quanto antes. Como crianças também podem sofrer com o problema, o ideal é conhecer os sintomas mais comuns. Pensando nisso, veja a seguir quatro indícios de que uma criança pode estar com esse tipo de problema ocular.

A criança com astigmatismo tem mais dificuldade de ler

O astigmatismo causa deformações tanto em relação às imagens próximas como em relação às imagens distantes. Com isso, não é incomum que a criança sinta muita dificuldade em ler, o que na infância é ainda pior.

Se ao ler em voz alta a criança troca ou embaralha letras ou não consegue se focar adequadamente na frase, esse pode ser um sintoma não de alfabetização incorreta, mas, sim, desse problema ocular.

A criança vive debruçada para ler ou fazer tarefas

Como sente mais dificuldade em ler, a criança tenta se aproximar tanto quanto possível para evitar as deformações das letras. Caso você veja a criança muito debruçada para ler ou para fazer tarefas escolares, é um sinal de que ela não está enxergando bem na posição normal.

Isso, inclusive, não acontece apenas com livros e apostilas, mas com quaisquer objetos. Para enxergar melhor, é comum que as crianças com esse tipo de condição se aproximem o máximo possível para ganhar acuidade visual.

 A interação social da criança é mais dificultada

Como dificulta a nitidez da visão tanto de perto quanto de longe, a interação social da criança é gravemente dificultada se ela sofre com astigmatismo. Brincar com amigos da mesma idade é uma tarefa desafiadora, já que a criança tem dificuldade tanto para esportes de longe como para brincadeiras mais próximas.

Objetos e brinquedos muito pequenos não são enxergados corretamente, por exemplo. Isso pode levar, inclusive, a uma situação de bullying, que torna a criança ainda mais isolada de um convívio social adequado.

Sensibilidade à luz é outro sintoma comum

A fotofobia é caracterizada por uma sensibilidade extrema à claridade e à luminosidade de maneira geral. Em ambientes mais claros, quem sofre de astigmatismo pode ter como reflexo franzir os olhos ou mesmo ficar com enxaqueca e vertigem.

Se a criança tem dificuldade em ficar em ambientes muito iluminados, especialmente fora de casa, pode se tratar de um problema de fotofobia. Isso acontece porque esse tipo de alteração na visão muda a forma do globo ocular, fazendo com que mais luz chegue à córnea.

Com isso, a sensibilidade à luz pode ser mais do que a falta de costume de andar em ambientes iluminados e pode se tratar de um problema de visão real.

Os sintomas de astigmatismo incluem a dificuldade para enxergar em geral e em crianças isso se reflete no desempenho escolar e mesmo no convívio social. Além disso, a fotofobia é um dos fatores que mais denunciam esse problema de visão, sendo necessário buscar ajuda médica o quanto antes.




Fonte: Hospital de Olhos SP




quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Entenda como uma dieta balanceada auxilia na proteção contra o envelhecimento dos olhos



Uma dieta balanceada traz benefícios para a saúde em geral. Desde o controle da hipertensão arterial (conhecida popularmente como pressão alta), passando pelo controle do diabetes, até a manutenção do peso para evitar a obesidade.

Com a saúde dos olhos não é diferente. A adoção de hábitos alimentares saudáveis auxilia na proteção contra o envelhecimento dos olhos. Isso porque existe uma série de alimentos ricos em vitaminas, minerais e antioxidantes que ajudam a retardar o efeito dos radicais livres, os principais responsáveis pelo envelhecimento. Por isso, uma dieta balanceada é uma importante arma contra o envelhecimento dos olhos. Entenda como isso é possível:

Vitamina A e o betacaroteno

O betacaroteno é a substância encontrada nas cenouras, abóboras e outras substâncias de cor alaranjada. Esses alimentos são uma importante fonte indireta de vitamina A.

Eles beneficiam a visão noturna e previnem a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), de acordo com o National Eye Institute, no estado de Maryland nos Estados Unidos. A preocupação com essa doença decorrente do envelhecimento dos olhos deve ser cada vez maior, visto que a expectativa de vida tende a aumentar e, portanto, mais pessoas poderão ser afetadas.

Luteína e Zeaxantina, protetores naturais dos olhos

Segundo estudos do Boston´s Brightham and Women´s Hospital, a Luteína e a Zeaxantina são abundantes na mácula, uma das estruturas mais importantes dos olhos, localizada no centro da retina. Em pacientes com degeneração da mácula em decorrência do envelhecimento dos olhos, essas substâncias têm sua concentração reduzida.

Uma vez que essa é uma doença com cura não conhecida, a recomendação médica é sempre prevenir o desenvolvimento ou avanço da condição. Isso significa ingerir alimentos verdes como espinafre, acelga, alface e brócolis. Assim como nabo, abóbora, cenoura, alcachofra e tomates. Todos esses são alimentos conhecidos por fornecerem Luteína e Zeaxantina ao organismo.

Uvas contra o envelhecimento dos olhos

Um estudo desenvolvido pela Universidade de Fordhan, nos Estados Unidos, comprovou que as uvas são ainda mais eficientes que as folhas verdes escuras no combate ao envelhecimento dos olhos. Isso acontece devido à alta concentração de antioxidantes nesse alimento. Além de prevenir a degeneração macular, ela também diminui o risco de o paciente desenvolver a retinopatia, uma vez que controla o nível glicêmico.

Vitaminas C e E para prevenir a catarata

A vitamina C é conhecida por prevenir doenças respiratórias e resfriados. Já a vitamina E é famosa pelos benefícios à pele e aos cabelos. O que muita gente não sabe, e que foi publicado por um grupo de cientistas em publicação da Universidad Miguel Hernandez, na Espanha, é que ambas podem ajudar a prevenir a catarata.

Aliadas à proteção solar, essas vitaminas promovem grandes ganhos para a saúde dos olhos. Além da catarata, elas também atuam contra o desenvolvimento da DMRI.

Prevenir o envelhecimento dos olhos é possível e está ao alcance de todos. A alimentação balanceada e rica em alimentos frescos é o segredo para manter a saúde dos olhos sempre em dia. O ideal é que sejam ingeridas pelo menos cinco porções de frutas por dia, sem contar as verduras e legumes em todas as refeições. Mas atenção: é preciso ficar atento desde cedo. Os cuidados com a alimentação têm seus resultados a médio e longo prazo. Por isso, quanto mais cedo a adoção de hábitos saudáveis, melhores será a saúde por toda a vida.





Fonte: Portal dos Olhos




quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Por que as pessoas enxergam de modo diferente?



Seja percepção de cores, visão 3D ou visão noturna: todas elas variam de uma pessoa para outra. Por que o desempenho visual varia tanto de uma pessoa para outra – e como podemos melhorar a nossa visão e garantir o aproveitamento de todo o nosso potencial de visão?

 Algumas pessoas têm visão perfeita, enquanto outras têm problemas em distinguir cores diferentes ou em ver em três dimensões – mas por que existem essas diferenças no desempenho visual? Uma vez que tenham olhos saudáveis, pessoas jovens com miopia ou hipermetropia desfrutam de uma qualidade visual quase idêntica se os seus óculos forem devidamente ajustados. Os óculos adequados corrigem de forma eficaz qualquer variação no desempenho visual. Com o tempo, no entanto, isso se torna cada vez mais difícil, pois as diferenças entre uma pessoa e outra podem aumentar com a idade. Aos 80, é um simples fato da vida que já não vemos tão bem quanto aos 20 – a acuidade visual, a percepção do espaço e das cores, e nossa capacidade de ver à noite, tudo se deteriora com a idade. Entre os 40 e os 50 anos, o cristalino e o músculo ciliar começam a perder sua elasticidade, e nós nos tornamos cada vez mais incapazes de focar em distâncias diferentes. Ter de segurar um livro cada vez mais longe dos olhos é um sintoma típico dessa condição. Isso continua a se agravar à medida que envelhecemos.

As diferenças também surgem devido a doenças ou outras complicações que ocorrem durante a vida e não são corrigidas por óculos – catarata, glaucoma ou degeneração macular relacionada à idade são alguns exemplos. Assim, diferentes níveis de desempenho visual têm, geralmente, um fundo patológico. A visão noturna depende do bom nível de funcionamento dos bastonetes na nossa retina. Quando escurece, a luz restante atravessa a córnea e o cristalino antes de chegar à retina. É aí que a luz é processada em sinais para o cérebro. Isso se dá por dois tipos de receptores: os bastonetes e os cones. Os cones são responsáveis pela visão à luz do dia, os bastonetes pela visão à noite. Em alguns casos raros, a deficiência de vitamina A também pode levar à diminuição da visão noturna. Se a deficiência for removida, a nossa visão noturna melhora novamente.

Mulheres e homens têm uma percepção de cores diferente

 A percepção de cores ocupa um lugar especial. Em geral, mulheres e homens percebem as cores de maneira diferente. As mulheres experimentam o mundo em cores mais quentes, por exemplo, e geralmente podem distinguir diferentes tons de vermelho melhor do que os homens. Os homens, por outro lado, são mais capazes de perceber pouco contraste e movimentos rápidos. Supõe-se que isso tem um fundo evolutivo: em tempos primitivos, as mulheres precisavam ser capazes de ver frutos vermelhos em arbustos verdes, por exemplo, e os homens tinham que caçar animais selvagens. A testosterona também desempenha um certo papel nisso, uma vez que promove a formação de conexões nervosas e de células no centro visual do cérebro de uma criança dentro do útero. Dentro de cada sexo, no entanto, essa variação é causada por deficiência na visão de cores e por daltonismo: uma pessoa daltônica não consegue perceber nenhuma cor, enquanto a deficiência na visão de cores envolve uma mudança no espectro das cores – todas as cores podem ser percebidas, mas em diferentes tons e nuances. Esse é um problema tipicamente masculino: de 8 a 9% da população masculina sofre de uma deficiência de visão de vermelho ou verde, consideravelmente mais do que as mulheres (apenas 0,5 a 0,8%).

Visão 3D para todos?

Apesar de a tecnologia "3D" no cinema e na televisão ser um tema popular, nem todas as pessoas têm visão tridimensional. Esse é especialmente o caso quando um dos olhos apresenta alguma deficiência e, por conseguinte, não vê tão bem quanto o outro. Às vezes, também é difícil para o cérebro processar as imagens especialmente alinhadas e gerar a típica impressão de profundidade. É sempre necessário um pouco de paciência, já que frequentemente o cérebro precisa de algum tempo para se acostumar com a nova situação.

Como aproveitar todo o nosso potencial de visão

Outro fator importante é a acuidade visual: qual é a minha capacidade de distinguir detalhes? A mesma regra se aplica aqui: sem o par de óculos correto, o potencial de visão do usuário não pode ser plenamente utilizado, e os detalhes mais sutis são simplesmente perdidos. Como resultado, ocorrem diferenças de percepção de uma pessoa para outra, as quais podem ser corrigidas com óculos. De fato, o potencial de visão individual de muitas pessoas não termina automaticamente em 100%, mas pode exceder este valor. Para atingir esse objetivo, o processo de exame e refração ocular deve ser tão preciso quanto possível, para garantir que o usuário receba lentes que maximizem o seu potencial de visão.

Como saber se uma pessoa enxerga de forma diferente da outra?

Vários testes padronizados estão disponíveis para determinar a nossa capacidade visual. A percepção de cores é testada com cartões de cores de Ishihara (também chamados de gráficos pseudocromáticos). São discos com pontos coloridos em diferentes tamanhos e com diferentes nuances. Pessoas com uma visão de cores normal são capazes de reconhecer determinados números ou letras, enquanto pessoas com uma percepção de cores defeituosa não conseguem. Um dispositivo conhecido como anomaloscópio pode ser usado para determinar deficiências na visão de cores e é frequentemente utilizado pelas empresas no teste de aptidão para profissões em que a visão de cores desempenha um papel importante (por exemplo, maquinistas, pilotos e até eletricistas).

É muito mais fácil testar a acuidade visual, que é de importância central para a qualidade da nossa visão. Para isso, ver objetos distantes já é suficiente: certos detalhes podem ser reconhecidos ou não? Profissionais da visão utilizam um procedimento conhecido como refração subjetiva nesse teste: diferentes lentes de teste são colocadas em sucessão na frente dos olhos, e o paciente é questionado se vê melhor ou pior em cada caso.

Como a visão noturna, visão 3D ou percepção de cores pode ser melhorada?

Óculos ajustados por profissionais normalmente corrigem defeitos de visão noturna, visão 3D e percepção de cores. A percepção de cores pode ser otimizada por meio de lentes com filtros especiais, adaptadas à deficiência na visão de cores de cada usuário. Se as lentes são bem ajustadas, tendo um tratamento antirreflexo e corrigindo o estado refrativo atual do paciente, elas oferecem uma contribuição fundamental na melhora da percepção de cores. A percepção 3D e a visão noturna também podem ser melhoradas com óculos bem ajustados. É importante que as lentes levem em conta todas as dificuldades visuais do olho – também denominadas aberrações. Portanto, é essencial determinar essas aberrações desde o início. O i.Profiler® e as lentes com tecnologia i.Scription são ideais para identificar e corrigir aberrações oculares – e conseguir uma melhor visão, também em condições de pouca luz ou à noite. Lentes sem tecnologia i.Scription corrigem aberrações apenas com base na refração subjetiva. Os valores de refração são obtidos utilizando lentes de teste, normalmente em ambientes bem iluminados. A prescrição é, portanto, adequada para condições de luz durante o dia, mas não necessariamente para pouca luz. No entanto, o i.Profiler® também mede o olho com a pupila do paciente dilatada, imitando assim a visão noturna, e dessa forma consegue obter a informação necessária. Como resultado, são obtidas lentes que proporcionam uma boa visão não só durante o dia, com também em condições de pouca luz ou à noite. Ao mesmo tempo, a percepção de contraste também é muitas vezes aumentada, porque os efeitos de halo são reduzidos na retina.

Embora o i.Profiler® não possa testar suficientemente a percepção de cores, pois a retina desempenha um papel fundamental nesse aspecto, já foi demonstrado que uma visão aguçada é um requisito para a percepção de cores saturadas e ricas. Isso significa que lentes mais precisas também oferecem, em muitos casos, uma melhor percepção das cores.

Aliás, os olhos das crianças (dos 4 anos de idade em diante) também se beneficiam com as medições do i.Profiler®. O alto grau de automação no processo de medição permite que o profissional da visão se concentre no pequeno paciente enquanto a máquina faz o seu trabalho.

Apenas ferimentos ou doenças como a catarata, que ocorrem inevitavelmente a partir de uma certa idade, tornam impossível melhorar o desempenho visual com óculos. O cristalino, então, se torna opaco e turvo. O único remédio é a cirurgia de catarata, em que o cristalino opaco é substituído por uma lente artificial transparente.




Fonte: Zeiss




terça-feira, 26 de setembro de 2017

Entenda melhor como funciona a retina



Para entender melhor o olho humano e sua maravilhosa complexidade, talvez fique mais fácil falar de uma invenção inspirada justamente pela visão: a máquina fotográfica.

A retina, por exemplo, tem a mesma função do filme fotográfico. Ou seja, é nela que a imagem captada é registrada, decodificada e enviada ao cérebro. Localizada na parte de trás do olho, a retina tem milhões de células fotorreceptoras, cuja função é justamente transformar as ondas luminosas em imagens.

Uma das regiões mais nobres da retina, e a mais rica em células fotorreceptoras, é a mácula, responsável por distinguir detalhes no meio do campo visual. É por isso que pacientes com degeneração macular têm dificuldades justamente com a visão central.

Se a retina é como o filme fotográfico, as lentes desta “câmera” são a córnea e o cristalino. Eles são responsáveis pela convergência das ondas luminosas. A córnea fica na parte externa do olho, enquanto o cristalino fica na parte interna, logo atrás da pupila.

Por falar em pupila, é ela, juntamente com a íris, a responsável por regular a quantidade de luz que passa pelo olho. Para ser mais preciso, a pupila é o ponto escuro que fica no centro do nosso olho, enquanto a íris é a parte colorida que fica ao redor.




Fonte: Veja Bem




segunda-feira, 25 de setembro de 2017

A fotofobia pode ser sinal de inflamação nos olhos



Sem óculos escuros, parece que minha visão leva um choque…

 - Sem usar os óculos de sol, no fim do dia, certamente estarei com dor de cabeça…

 - Sem óculos de sol, mesmo nos dias nublados, não consigo sair de casa…

 As queixas descritas acima são comuns em pessoas que sofrem com a fotofobia. A definição de fotofobia é dificuldade na presença de luz. A retina é formada por células fotossensíveis. Se existe algum problema, os olhos passam a recusar o excesso de informação no caso, luz , gerando o desconforto.

A fotofobia é geralmente um sinal de processos inflamatórios no globo ocular, sejam eles intra ou extra-oculares. Em doenças congênitas, a reação adversa à luz é o principal sintoma apresentado pela criança quando há alguma coisa errada com seus olhos. Muitos pacientes chegam ao consultório com queixa de baixa tolerância à luz. Mas, depois de uma análise mais detalhada, descobre-se que a pessoa tem algum tipo de doença ocular. A fotofobia dificilmente ocorre num olho normal. O que não quer dizer que não aconteça. Há casos em que olhos saudáveis apresentam dificuldade em lidar com a claridade.

Tratamento

Apenas após o exame oftalmológico é possível definir a alternativa terapêutica para quem reclama da claridade excessiva. Se o oftalmologista não diagnosticar nenhuma doença, a pessoa tem duas saídas para a fotofobia: aprender a lidar com ela, se o grau for minimamente suportável ou encontrar maneiras de regular a quantidade de luz que entra nos olhos, seja controlando a intensidade de luzes artificiais, seja usando óculos escuros em ambientes externos, que é a estratégia mais adotada por quem sofre desse mal.





Fonte: MinhaVida




sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Olhos protegidos: o perigo da automedicação



Mesmo sabendo que é perigoso comprar remédios com base na indicação de amigos, vizinhos, muitas pessoas ainda recorrem à automedicação regularmente. O perigo desta prática para a visão é grande. Muitas vezes, estes remédios não prescritos pelo oftalmologista causam novas doenças, mascaram os sintomas da real moléstia ou, ainda, não têm efeito nenhum, fazendo com que o incômodo e o mal estar do paciente persistam.

Sem a devida indicação médica, a única coisa que se pode passar nos olhos é água limpa. Os colírios, por exemplo, que são largamente utilizados pela população, têm princípios ativos variados, como corticóides e antibióticos que podem mascarar ou agravar algumas doenças oculares. Se a pessoa tiver outros problemas prévios, como glaucoma, o colírio pode agravá-los. O aspecto inofensivo dos colírios e a facilidade de administração deste produto somados ao fácil acesso às drogas oftalmológicas nas farmácias são fatores de risco para a população. Há de se combater a automedicação por meio de campanhas que alertem quanto aos perigos para os olhos e, conseqüentemente, para a visão do uso indiscriminado destas substâncias.

O uso de colírios com antibióticos de forma crônica e irregular pode facilitar o aparecimento de mutações de bactérias que se formam resistentes ao medicamento, o que forma o tratamento mais difícil. O hábito de utilizar colírio comum que deixa olho branquinho pode significar o uso de uma droga vaso construtora que pode ter efeito colateral para a pressão arterial, além dos perigos de viciar o paciente e torná-lo dependente do colírio.

Cremes e pomadas também devem ser prescritos pelo oftalmologista. Muitas pessoas, no afã de aliviar uma coceira ou um ardor nos olhos aplicam pomadas anti-alérgicas destinadas à pele nos olhos. Atitude equivocada e perigosa que pode mascarar doenças e provocar uma alergia ocular. 

Olhos vermelhos

Aparentemente uma doença comum e de fácil tratamento, pois é prevalente no verão, a conjuntivite deve ser tratada de maneira individualizada. O remédio que a sua tia usou para tratar a conjuntivite dela certamente não servirá para toda a família. Nos casos de conjuntivite causada por agentes patógenos de alta-virulência, se a infecção não for tratada com o antibiótico correto, ela pode se transformar numa úlcera de córnea ou até mesmo numa perfuração do globo ocular com cegueira irreversível.

Conjuntivite

Patologias da córnea como ceratites, corpos estranhos, e úlceras também são causas freqüentes dos olhos vermelhos que podem levar a lesões graves se não forem tratadas adequadamente. Portanto, não adianta adiar a ida ao oftalmologista.

Para ter certeza sobre o medicamento a ser utilizado, é preciso conhecer primeiro a causa da doença. O glaucoma agudo, por exemplo, requer tratamento de emergência para que danos permanentes do nervo óptico sejam evitados.

A automedicação, neste caso, é muito perigosa. Não devemos fazer concessões nem aos remédios naturais e receitas caseiras. Todos os medicamentos, sem exceção, têm efeitos colaterais e podem provocar riscos à saúde.

O mais seguro é procurar o oftalmologista para tratar do seu incômodo ocular, dos seus olhos vermelhos. Os amigos e os vizinhos devem ser consultados sobre outras questões.



Fonte: Minha Vida




O que é Daltonismo?



Sinônimos: deficiência de cores, cegueira para cores, Discromatopsia; discromopsia.

O daltonismo é um tipo de deficiência visual em que o indivíduo não é capaz de reconhecer e diferenciar algumas cores específicas. O distúrbio recebeu este nome em homenagem ao químico inglês John Dalton, que foi o primeiro estudar as características do daltonismo.

Tipos

Existem três tipos principais de daltonismo:

Protanopia

Este tipo de daltonismo é o mais comum de todos e é caracterizado, principalmente, pela diminuição ou ausência total do pigmento vermelho. No lugar dele, o indivíduo com o distúrbio pode enxergar tons de marrom, verde ou cinza, mas, em geral, varia de acordo com a quantidade de pigmentos que o objeto possui. Neste tipo, o verde tende a parecer semelhante ao vermelho.

Deuteranopia

Uma pessoa com este tipo de daltonismo não é capaz de distinguir a cor verde. Mas, da mesma forma que ocorre com a protanopia, os tons vistos geralmente são puxados para o marrom. Assim, quando ela observa uma árvore, enxerga tudo em apenas uma cor, com uma pequena diferença de tonalidade entre tronco e folhas.

Tritanopia

A tritanopia é o tipo mais raro de daltonismo. Ela interfere na distinção e reconhecimento das cores azul e amarelo. Uma pessoa com este tipo de visão não perde totalmente a noção do azul, o enxerga em tonalidades diferentes. Já o amarelo vira um rosa-claro. Pessoas com tritanopia não enxergam a cor laranja.

Causas

O daltonismo é um distúrbio genético ligado ao cromossomo X. Neste distúrbio, ocorre um problema com os pigmentos de determinadas cores em células nervosas do olho, chamadas de cones, localizadas na retina. Mesmo que apenas um pigmento esteja faltando, uma pessoa pode apresentar problemas para reconhecer e identificar diversas cores, tonalidades ou brilho.

Fatores de risco

O daltonismo é uma doença recessiva e está diretamente relacionada ao cromossomo X. O sexo masculino é determinado pelos cromossomos X e Y e o feminino por dois cromossomos X, que são herdados dos pais. A mãe sempre fornecerá um cromossomo X e o pai poderá fornecer o X ou Y ao bebê. Por ser uma doença recessiva, o daltonismo só irá se manifestar em pessoas que tiverem uma alteração em todos os cromossomos X presentes no corpo. Ou seja: a mulher precisa herdar o cromossomo alterado tanto do pai quanto da mãe, enquanto que o homem só precisa herdar o X alterado da mãe, uma vez que estará recebendo o cromossomo Y do pai.

Mas não são somente fatores genéticos que podem levar uma pessoa a desenvolver daltonismo, embora este seja bem mais comum em pessoas que apresentam o distúrbio por herança genética.
Veja:

Doenças

Algumas condições podem levar ao daltonismo. Veja as principais:

*Diabetes
*Doença de Alzheimer
*Doença de Parkinson
*Leucemia
*Anemia falciforme.

Outras doenças do olho, como glaucoma e degeneração macular, também podem contribuir para o problema.

Medicamentos

Remédios usados para tratar hipertensão arterial e alguns distúrbios psicológicos podem elevar as chances de uma pessoa desenvolver daltonismo.

Produtos químicos

Uma pessoa que for exposta a determinados produtos químicos, como sulfureto de carbono e alguns fertilizantes, também podem ser mais suscetíveis ao daltonismo.

Envelhecimento

A capacidade de enxergar, distinguir e reconhecer cores pode se deteriorar lentamente como parte natural do processo de envelhecimento.



Fonte: Zeiss



quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Coceira nos olhos: 5 motivos para acontecer



O ato de levar a mão aos olhos e coçá-los pode ser involuntário. Quando percebemos, já coçamos. Apesar de sanar um incômodo momentâneo, não é interessante levar os dedos nos olhos. Muito pelo contrário, esse pode ser um hábito muito prejudicial para a saúde. Principalmente se a coceira nos olhos for o sintoma de alguma doença ocular.

Por isso, se a coceira nos seus olhos não é causada por um fiozinho aventureiro de cabelo, preste bastante atenção. Veja agora os 5 motivos que podem fazer os seus olhos coçar e que podem te levar ao consultório médico!

1. Conjuntivite viral, bacteriana ou alérgica

A conjuntivite é daquelas doenças oculares que todo mundo já teve contato. Se não contraiu, pelo menos conhece alguém que já teve. Os sintomas são o inchaço, vermelhidão nos olhos, secreções brancas ou amareladas, dificuldade para enxergar nitidamente, intolerância à luz (fotofobia) e, claro, a coceira. Esse último é o mais perigoso para a saúde pública, uma vez que pode transformar as mãos em agentes de propagação da doença. A pessoa que coça os olhos acaba contaminando objetos e até mesmo tocando outras pessoas.

2.Terçol nas pálpebras

O terçol é comumente diagnosticado pelo próprio paciente. Ele é uma pequena protuberância que surge na pálpebra devido a alguma obstrução de glândulas. Juntamente com ela, também é possível notar vermelhidão, ardência, coceira nos olhos e até a presença de pus. Apesar do fácil diagnóstico, a automedicação não deve acontecer em hipótese alguma. Na maioria das vezes o terçol desaparece em alguns dias e a compressa quente ajuda a aliviar os sintomas.

3. Alergias podem provocar coceira nos olhos

Não é raro que pacientes com alguns tipos de alergias relatem a coceira constante nos olhos. Principalmente aqueles com rinite ou sinusite. Nesses casos, a solução é tratar a alergia em si e não apenas o sintoma que se manifesta nos olhos. Mas é sempre bom retirar as lentes de contato para dar um alívio para os olhos. Ou ainda usar água fria para também ajudar a aliviar os sintomas.

4. Herpes ocular é altamente contagiosa

A herpes ocular é causada pelo vírus da herpes simples ou da varicela. Os sintomas são muito parecidos com os da conjuntivite, como ardência nos olhos, visão embaçada, vermelhidão e coceira. Mas a grande diferença é que muitas vezes ela acomete apenas um dos olhos. Ela é altamente contagiosa, por isso, a coceira nos olhos pode acabar ajudando o vírus a propagar-se. Se você tiver a menor suspeita de que está com herpes ocular, marque uma consulta com médico oftalmologista para que ele possa indicar o tratamento correto.

5. Inflamações como a uveíte

A uveíte é uma inflamação na íris, no corpo ciliar e coróide. Suas causas são diversas, como traumas, infecções, doenças tumorais ou autoimunes. Independentemente do motivo, o principal sintoma é a vermelhidão, mas ela também pode ser acompanhada de coceira nos olhos, dor, lacrimejamento e visão embaçada.

A coceira nos olhos é bastante incômoda. Ela pode acontecer por diversos motivos e entre eles estão algumas doenças que podem ter consequências sérias para a saúde. Por isso, se os seus olhos estiverem coçando muito, procure um médico oftalmologista e descubra a causa antes de mais nada.




Fonte: Hospital de Olhos