sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Cuidados com os olhos durante a primavera



Nessa época, a incidência de pólen no ar é mais alta do que em todo o ano. Por isso, a inalação dele pode trazer riscos à saúde respiratória ou causar a conjuntivite sazonal.

Os sintomas se apresentam como coceira frequente nos olhos, secreção na mucosa, alta produção de lágrimas, ardor, inchaço e vermelhidão nos olhos.

Para evitar esse transtorno durante a estação, siga as dicas:

Arejar a casa para circular mais ar e luz solar;

Retirar cortinas, tapetes e bichos de pelúcia do ambiente;

Limpar a casa com um pano molhado ao invés de com vassouras ou espanadores; Se for viajar, prefira lugares úmidos como a praia;

Evite ambientes ao ar livre entre 5h e 10h da manhã;

Começar se preocupar com a iluminação correta também é importante para manter a saúde dos olhos a longo prazo. Ajuste a tela de seu computador, smartphone e sempre use lentes de descanso.

Se todas as medidas preventivas forem tomadas e mesmo assim os sintomas persistirem, procure um médico oftalmologista e lembre-se de jamais se automedicar, o uso incorreto de colírios pode agravar a doença.

Dedique-se aos hábitos saudáveis. Eliminar o estresse, usar óculos de sol diariamente, não fumar, manter uma dieta equilibrada e beber a quantidade certa de agua por dia – aproximadamente 2 litros – além de elevar a qualidade de vida também ajuda a manter os olhos saudáveis e hidratados por mais tempo.




4 sintomas de astigmatismo em crianças que você precisa conhecer



O astigmatismo é uma alteração no globo ocular que causa distorções na visão, tanto de perto quanto de longe. Em geral, está associado a outros problemas como miopia ou hipermetropia e é responsável por prejudicar fortemente a qualidade de vida.

Como é necessário usar lentes corretivas, o ideal é começar o tratamento o quanto antes. Como crianças também podem sofrer com o problema, o ideal é conhecer os sintomas mais comuns. Pensando nisso, veja a seguir quatro indícios de que uma criança pode estar com esse tipo de problema ocular.

A criança com astigmatismo tem mais dificuldade de ler

O astigmatismo causa deformações tanto em relação às imagens próximas como em relação às imagens distantes. Com isso, não é incomum que a criança sinta muita dificuldade em ler, o que na infância é ainda pior.

Se ao ler em voz alta a criança troca ou embaralha letras ou não consegue se focar adequadamente na frase, esse pode ser um sintoma não de alfabetização incorreta, mas, sim, desse problema ocular.

A criança vive debruçada para ler ou fazer tarefas

Como sente mais dificuldade em ler, a criança tenta se aproximar tanto quanto possível para evitar as deformações das letras. Caso você veja a criança muito debruçada para ler ou para fazer tarefas escolares, é um sinal de que ela não está enxergando bem na posição normal.

Isso, inclusive, não acontece apenas com livros e apostilas, mas com quaisquer objetos. Para enxergar melhor, é comum que as crianças com esse tipo de condição se aproximem o máximo possível para ganhar acuidade visual.

 A interação social da criança é mais dificultada

Como dificulta a nitidez da visão tanto de perto quanto de longe, a interação social da criança é gravemente dificultada se ela sofre com astigmatismo. Brincar com amigos da mesma idade é uma tarefa desafiadora, já que a criança tem dificuldade tanto para esportes de longe como para brincadeiras mais próximas.

Objetos e brinquedos muito pequenos não são enxergados corretamente, por exemplo. Isso pode levar, inclusive, a uma situação de bullying, que torna a criança ainda mais isolada de um convívio social adequado.

Sensibilidade à luz é outro sintoma comum

A fotofobia é caracterizada por uma sensibilidade extrema à claridade e à luminosidade de maneira geral. Em ambientes mais claros, quem sofre de astigmatismo pode ter como reflexo franzir os olhos ou mesmo ficar com enxaqueca e vertigem.

Se a criança tem dificuldade em ficar em ambientes muito iluminados, especialmente fora de casa, pode se tratar de um problema de fotofobia. Isso acontece porque esse tipo de alteração na visão muda a forma do globo ocular, fazendo com que mais luz chegue à córnea.

Com isso, a sensibilidade à luz pode ser mais do que a falta de costume de andar em ambientes iluminados e pode se tratar de um problema de visão real.

Os sintomas de astigmatismo incluem a dificuldade para enxergar em geral e em crianças isso se reflete no desempenho escolar e mesmo no convívio social. Além disso, a fotofobia é um dos fatores que mais denunciam esse problema de visão, sendo necessário buscar ajuda médica o quanto antes.




Fonte: Hospital de Olhos SP




quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Entenda como uma dieta balanceada auxilia na proteção contra o envelhecimento dos olhos



Uma dieta balanceada traz benefícios para a saúde em geral. Desde o controle da hipertensão arterial (conhecida popularmente como pressão alta), passando pelo controle do diabetes, até a manutenção do peso para evitar a obesidade.

Com a saúde dos olhos não é diferente. A adoção de hábitos alimentares saudáveis auxilia na proteção contra o envelhecimento dos olhos. Isso porque existe uma série de alimentos ricos em vitaminas, minerais e antioxidantes que ajudam a retardar o efeito dos radicais livres, os principais responsáveis pelo envelhecimento. Por isso, uma dieta balanceada é uma importante arma contra o envelhecimento dos olhos. Entenda como isso é possível:

Vitamina A e o betacaroteno

O betacaroteno é a substância encontrada nas cenouras, abóboras e outras substâncias de cor alaranjada. Esses alimentos são uma importante fonte indireta de vitamina A.

Eles beneficiam a visão noturna e previnem a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), de acordo com o National Eye Institute, no estado de Maryland nos Estados Unidos. A preocupação com essa doença decorrente do envelhecimento dos olhos deve ser cada vez maior, visto que a expectativa de vida tende a aumentar e, portanto, mais pessoas poderão ser afetadas.

Luteína e Zeaxantina, protetores naturais dos olhos

Segundo estudos do Boston´s Brightham and Women´s Hospital, a Luteína e a Zeaxantina são abundantes na mácula, uma das estruturas mais importantes dos olhos, localizada no centro da retina. Em pacientes com degeneração da mácula em decorrência do envelhecimento dos olhos, essas substâncias têm sua concentração reduzida.

Uma vez que essa é uma doença com cura não conhecida, a recomendação médica é sempre prevenir o desenvolvimento ou avanço da condição. Isso significa ingerir alimentos verdes como espinafre, acelga, alface e brócolis. Assim como nabo, abóbora, cenoura, alcachofra e tomates. Todos esses são alimentos conhecidos por fornecerem Luteína e Zeaxantina ao organismo.

Uvas contra o envelhecimento dos olhos

Um estudo desenvolvido pela Universidade de Fordhan, nos Estados Unidos, comprovou que as uvas são ainda mais eficientes que as folhas verdes escuras no combate ao envelhecimento dos olhos. Isso acontece devido à alta concentração de antioxidantes nesse alimento. Além de prevenir a degeneração macular, ela também diminui o risco de o paciente desenvolver a retinopatia, uma vez que controla o nível glicêmico.

Vitaminas C e E para prevenir a catarata

A vitamina C é conhecida por prevenir doenças respiratórias e resfriados. Já a vitamina E é famosa pelos benefícios à pele e aos cabelos. O que muita gente não sabe, e que foi publicado por um grupo de cientistas em publicação da Universidad Miguel Hernandez, na Espanha, é que ambas podem ajudar a prevenir a catarata.

Aliadas à proteção solar, essas vitaminas promovem grandes ganhos para a saúde dos olhos. Além da catarata, elas também atuam contra o desenvolvimento da DMRI.

Prevenir o envelhecimento dos olhos é possível e está ao alcance de todos. A alimentação balanceada e rica em alimentos frescos é o segredo para manter a saúde dos olhos sempre em dia. O ideal é que sejam ingeridas pelo menos cinco porções de frutas por dia, sem contar as verduras e legumes em todas as refeições. Mas atenção: é preciso ficar atento desde cedo. Os cuidados com a alimentação têm seus resultados a médio e longo prazo. Por isso, quanto mais cedo a adoção de hábitos saudáveis, melhores será a saúde por toda a vida.





Fonte: Portal dos Olhos




quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Por que as pessoas enxergam de modo diferente?



Seja percepção de cores, visão 3D ou visão noturna: todas elas variam de uma pessoa para outra. Por que o desempenho visual varia tanto de uma pessoa para outra – e como podemos melhorar a nossa visão e garantir o aproveitamento de todo o nosso potencial de visão?

 Algumas pessoas têm visão perfeita, enquanto outras têm problemas em distinguir cores diferentes ou em ver em três dimensões – mas por que existem essas diferenças no desempenho visual? Uma vez que tenham olhos saudáveis, pessoas jovens com miopia ou hipermetropia desfrutam de uma qualidade visual quase idêntica se os seus óculos forem devidamente ajustados. Os óculos adequados corrigem de forma eficaz qualquer variação no desempenho visual. Com o tempo, no entanto, isso se torna cada vez mais difícil, pois as diferenças entre uma pessoa e outra podem aumentar com a idade. Aos 80, é um simples fato da vida que já não vemos tão bem quanto aos 20 – a acuidade visual, a percepção do espaço e das cores, e nossa capacidade de ver à noite, tudo se deteriora com a idade. Entre os 40 e os 50 anos, o cristalino e o músculo ciliar começam a perder sua elasticidade, e nós nos tornamos cada vez mais incapazes de focar em distâncias diferentes. Ter de segurar um livro cada vez mais longe dos olhos é um sintoma típico dessa condição. Isso continua a se agravar à medida que envelhecemos.

As diferenças também surgem devido a doenças ou outras complicações que ocorrem durante a vida e não são corrigidas por óculos – catarata, glaucoma ou degeneração macular relacionada à idade são alguns exemplos. Assim, diferentes níveis de desempenho visual têm, geralmente, um fundo patológico. A visão noturna depende do bom nível de funcionamento dos bastonetes na nossa retina. Quando escurece, a luz restante atravessa a córnea e o cristalino antes de chegar à retina. É aí que a luz é processada em sinais para o cérebro. Isso se dá por dois tipos de receptores: os bastonetes e os cones. Os cones são responsáveis pela visão à luz do dia, os bastonetes pela visão à noite. Em alguns casos raros, a deficiência de vitamina A também pode levar à diminuição da visão noturna. Se a deficiência for removida, a nossa visão noturna melhora novamente.

Mulheres e homens têm uma percepção de cores diferente

 A percepção de cores ocupa um lugar especial. Em geral, mulheres e homens percebem as cores de maneira diferente. As mulheres experimentam o mundo em cores mais quentes, por exemplo, e geralmente podem distinguir diferentes tons de vermelho melhor do que os homens. Os homens, por outro lado, são mais capazes de perceber pouco contraste e movimentos rápidos. Supõe-se que isso tem um fundo evolutivo: em tempos primitivos, as mulheres precisavam ser capazes de ver frutos vermelhos em arbustos verdes, por exemplo, e os homens tinham que caçar animais selvagens. A testosterona também desempenha um certo papel nisso, uma vez que promove a formação de conexões nervosas e de células no centro visual do cérebro de uma criança dentro do útero. Dentro de cada sexo, no entanto, essa variação é causada por deficiência na visão de cores e por daltonismo: uma pessoa daltônica não consegue perceber nenhuma cor, enquanto a deficiência na visão de cores envolve uma mudança no espectro das cores – todas as cores podem ser percebidas, mas em diferentes tons e nuances. Esse é um problema tipicamente masculino: de 8 a 9% da população masculina sofre de uma deficiência de visão de vermelho ou verde, consideravelmente mais do que as mulheres (apenas 0,5 a 0,8%).

Visão 3D para todos?

Apesar de a tecnologia "3D" no cinema e na televisão ser um tema popular, nem todas as pessoas têm visão tridimensional. Esse é especialmente o caso quando um dos olhos apresenta alguma deficiência e, por conseguinte, não vê tão bem quanto o outro. Às vezes, também é difícil para o cérebro processar as imagens especialmente alinhadas e gerar a típica impressão de profundidade. É sempre necessário um pouco de paciência, já que frequentemente o cérebro precisa de algum tempo para se acostumar com a nova situação.

Como aproveitar todo o nosso potencial de visão

Outro fator importante é a acuidade visual: qual é a minha capacidade de distinguir detalhes? A mesma regra se aplica aqui: sem o par de óculos correto, o potencial de visão do usuário não pode ser plenamente utilizado, e os detalhes mais sutis são simplesmente perdidos. Como resultado, ocorrem diferenças de percepção de uma pessoa para outra, as quais podem ser corrigidas com óculos. De fato, o potencial de visão individual de muitas pessoas não termina automaticamente em 100%, mas pode exceder este valor. Para atingir esse objetivo, o processo de exame e refração ocular deve ser tão preciso quanto possível, para garantir que o usuário receba lentes que maximizem o seu potencial de visão.

Como saber se uma pessoa enxerga de forma diferente da outra?

Vários testes padronizados estão disponíveis para determinar a nossa capacidade visual. A percepção de cores é testada com cartões de cores de Ishihara (também chamados de gráficos pseudocromáticos). São discos com pontos coloridos em diferentes tamanhos e com diferentes nuances. Pessoas com uma visão de cores normal são capazes de reconhecer determinados números ou letras, enquanto pessoas com uma percepção de cores defeituosa não conseguem. Um dispositivo conhecido como anomaloscópio pode ser usado para determinar deficiências na visão de cores e é frequentemente utilizado pelas empresas no teste de aptidão para profissões em que a visão de cores desempenha um papel importante (por exemplo, maquinistas, pilotos e até eletricistas).

É muito mais fácil testar a acuidade visual, que é de importância central para a qualidade da nossa visão. Para isso, ver objetos distantes já é suficiente: certos detalhes podem ser reconhecidos ou não? Profissionais da visão utilizam um procedimento conhecido como refração subjetiva nesse teste: diferentes lentes de teste são colocadas em sucessão na frente dos olhos, e o paciente é questionado se vê melhor ou pior em cada caso.

Como a visão noturna, visão 3D ou percepção de cores pode ser melhorada?

Óculos ajustados por profissionais normalmente corrigem defeitos de visão noturna, visão 3D e percepção de cores. A percepção de cores pode ser otimizada por meio de lentes com filtros especiais, adaptadas à deficiência na visão de cores de cada usuário. Se as lentes são bem ajustadas, tendo um tratamento antirreflexo e corrigindo o estado refrativo atual do paciente, elas oferecem uma contribuição fundamental na melhora da percepção de cores. A percepção 3D e a visão noturna também podem ser melhoradas com óculos bem ajustados. É importante que as lentes levem em conta todas as dificuldades visuais do olho – também denominadas aberrações. Portanto, é essencial determinar essas aberrações desde o início. O i.Profiler® e as lentes com tecnologia i.Scription são ideais para identificar e corrigir aberrações oculares – e conseguir uma melhor visão, também em condições de pouca luz ou à noite. Lentes sem tecnologia i.Scription corrigem aberrações apenas com base na refração subjetiva. Os valores de refração são obtidos utilizando lentes de teste, normalmente em ambientes bem iluminados. A prescrição é, portanto, adequada para condições de luz durante o dia, mas não necessariamente para pouca luz. No entanto, o i.Profiler® também mede o olho com a pupila do paciente dilatada, imitando assim a visão noturna, e dessa forma consegue obter a informação necessária. Como resultado, são obtidas lentes que proporcionam uma boa visão não só durante o dia, com também em condições de pouca luz ou à noite. Ao mesmo tempo, a percepção de contraste também é muitas vezes aumentada, porque os efeitos de halo são reduzidos na retina.

Embora o i.Profiler® não possa testar suficientemente a percepção de cores, pois a retina desempenha um papel fundamental nesse aspecto, já foi demonstrado que uma visão aguçada é um requisito para a percepção de cores saturadas e ricas. Isso significa que lentes mais precisas também oferecem, em muitos casos, uma melhor percepção das cores.

Aliás, os olhos das crianças (dos 4 anos de idade em diante) também se beneficiam com as medições do i.Profiler®. O alto grau de automação no processo de medição permite que o profissional da visão se concentre no pequeno paciente enquanto a máquina faz o seu trabalho.

Apenas ferimentos ou doenças como a catarata, que ocorrem inevitavelmente a partir de uma certa idade, tornam impossível melhorar o desempenho visual com óculos. O cristalino, então, se torna opaco e turvo. O único remédio é a cirurgia de catarata, em que o cristalino opaco é substituído por uma lente artificial transparente.




Fonte: Zeiss




terça-feira, 26 de setembro de 2017

Entenda melhor como funciona a retina



Para entender melhor o olho humano e sua maravilhosa complexidade, talvez fique mais fácil falar de uma invenção inspirada justamente pela visão: a máquina fotográfica.

A retina, por exemplo, tem a mesma função do filme fotográfico. Ou seja, é nela que a imagem captada é registrada, decodificada e enviada ao cérebro. Localizada na parte de trás do olho, a retina tem milhões de células fotorreceptoras, cuja função é justamente transformar as ondas luminosas em imagens.

Uma das regiões mais nobres da retina, e a mais rica em células fotorreceptoras, é a mácula, responsável por distinguir detalhes no meio do campo visual. É por isso que pacientes com degeneração macular têm dificuldades justamente com a visão central.

Se a retina é como o filme fotográfico, as lentes desta “câmera” são a córnea e o cristalino. Eles são responsáveis pela convergência das ondas luminosas. A córnea fica na parte externa do olho, enquanto o cristalino fica na parte interna, logo atrás da pupila.

Por falar em pupila, é ela, juntamente com a íris, a responsável por regular a quantidade de luz que passa pelo olho. Para ser mais preciso, a pupila é o ponto escuro que fica no centro do nosso olho, enquanto a íris é a parte colorida que fica ao redor.




Fonte: Veja Bem




segunda-feira, 25 de setembro de 2017

A fotofobia pode ser sinal de inflamação nos olhos



Sem óculos escuros, parece que minha visão leva um choque…

 - Sem usar os óculos de sol, no fim do dia, certamente estarei com dor de cabeça…

 - Sem óculos de sol, mesmo nos dias nublados, não consigo sair de casa…

 As queixas descritas acima são comuns em pessoas que sofrem com a fotofobia. A definição de fotofobia é dificuldade na presença de luz. A retina é formada por células fotossensíveis. Se existe algum problema, os olhos passam a recusar o excesso de informação no caso, luz , gerando o desconforto.

A fotofobia é geralmente um sinal de processos inflamatórios no globo ocular, sejam eles intra ou extra-oculares. Em doenças congênitas, a reação adversa à luz é o principal sintoma apresentado pela criança quando há alguma coisa errada com seus olhos. Muitos pacientes chegam ao consultório com queixa de baixa tolerância à luz. Mas, depois de uma análise mais detalhada, descobre-se que a pessoa tem algum tipo de doença ocular. A fotofobia dificilmente ocorre num olho normal. O que não quer dizer que não aconteça. Há casos em que olhos saudáveis apresentam dificuldade em lidar com a claridade.

Tratamento

Apenas após o exame oftalmológico é possível definir a alternativa terapêutica para quem reclama da claridade excessiva. Se o oftalmologista não diagnosticar nenhuma doença, a pessoa tem duas saídas para a fotofobia: aprender a lidar com ela, se o grau for minimamente suportável ou encontrar maneiras de regular a quantidade de luz que entra nos olhos, seja controlando a intensidade de luzes artificiais, seja usando óculos escuros em ambientes externos, que é a estratégia mais adotada por quem sofre desse mal.





Fonte: MinhaVida




sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Olhos protegidos: o perigo da automedicação



Mesmo sabendo que é perigoso comprar remédios com base na indicação de amigos, vizinhos, muitas pessoas ainda recorrem à automedicação regularmente. O perigo desta prática para a visão é grande. Muitas vezes, estes remédios não prescritos pelo oftalmologista causam novas doenças, mascaram os sintomas da real moléstia ou, ainda, não têm efeito nenhum, fazendo com que o incômodo e o mal estar do paciente persistam.

Sem a devida indicação médica, a única coisa que se pode passar nos olhos é água limpa. Os colírios, por exemplo, que são largamente utilizados pela população, têm princípios ativos variados, como corticóides e antibióticos que podem mascarar ou agravar algumas doenças oculares. Se a pessoa tiver outros problemas prévios, como glaucoma, o colírio pode agravá-los. O aspecto inofensivo dos colírios e a facilidade de administração deste produto somados ao fácil acesso às drogas oftalmológicas nas farmácias são fatores de risco para a população. Há de se combater a automedicação por meio de campanhas que alertem quanto aos perigos para os olhos e, conseqüentemente, para a visão do uso indiscriminado destas substâncias.

O uso de colírios com antibióticos de forma crônica e irregular pode facilitar o aparecimento de mutações de bactérias que se formam resistentes ao medicamento, o que forma o tratamento mais difícil. O hábito de utilizar colírio comum que deixa olho branquinho pode significar o uso de uma droga vaso construtora que pode ter efeito colateral para a pressão arterial, além dos perigos de viciar o paciente e torná-lo dependente do colírio.

Cremes e pomadas também devem ser prescritos pelo oftalmologista. Muitas pessoas, no afã de aliviar uma coceira ou um ardor nos olhos aplicam pomadas anti-alérgicas destinadas à pele nos olhos. Atitude equivocada e perigosa que pode mascarar doenças e provocar uma alergia ocular. 

Olhos vermelhos

Aparentemente uma doença comum e de fácil tratamento, pois é prevalente no verão, a conjuntivite deve ser tratada de maneira individualizada. O remédio que a sua tia usou para tratar a conjuntivite dela certamente não servirá para toda a família. Nos casos de conjuntivite causada por agentes patógenos de alta-virulência, se a infecção não for tratada com o antibiótico correto, ela pode se transformar numa úlcera de córnea ou até mesmo numa perfuração do globo ocular com cegueira irreversível.

Conjuntivite

Patologias da córnea como ceratites, corpos estranhos, e úlceras também são causas freqüentes dos olhos vermelhos que podem levar a lesões graves se não forem tratadas adequadamente. Portanto, não adianta adiar a ida ao oftalmologista.

Para ter certeza sobre o medicamento a ser utilizado, é preciso conhecer primeiro a causa da doença. O glaucoma agudo, por exemplo, requer tratamento de emergência para que danos permanentes do nervo óptico sejam evitados.

A automedicação, neste caso, é muito perigosa. Não devemos fazer concessões nem aos remédios naturais e receitas caseiras. Todos os medicamentos, sem exceção, têm efeitos colaterais e podem provocar riscos à saúde.

O mais seguro é procurar o oftalmologista para tratar do seu incômodo ocular, dos seus olhos vermelhos. Os amigos e os vizinhos devem ser consultados sobre outras questões.



Fonte: Minha Vida




O que é Daltonismo?



Sinônimos: deficiência de cores, cegueira para cores, Discromatopsia; discromopsia.

O daltonismo é um tipo de deficiência visual em que o indivíduo não é capaz de reconhecer e diferenciar algumas cores específicas. O distúrbio recebeu este nome em homenagem ao químico inglês John Dalton, que foi o primeiro estudar as características do daltonismo.

Tipos

Existem três tipos principais de daltonismo:

Protanopia

Este tipo de daltonismo é o mais comum de todos e é caracterizado, principalmente, pela diminuição ou ausência total do pigmento vermelho. No lugar dele, o indivíduo com o distúrbio pode enxergar tons de marrom, verde ou cinza, mas, em geral, varia de acordo com a quantidade de pigmentos que o objeto possui. Neste tipo, o verde tende a parecer semelhante ao vermelho.

Deuteranopia

Uma pessoa com este tipo de daltonismo não é capaz de distinguir a cor verde. Mas, da mesma forma que ocorre com a protanopia, os tons vistos geralmente são puxados para o marrom. Assim, quando ela observa uma árvore, enxerga tudo em apenas uma cor, com uma pequena diferença de tonalidade entre tronco e folhas.

Tritanopia

A tritanopia é o tipo mais raro de daltonismo. Ela interfere na distinção e reconhecimento das cores azul e amarelo. Uma pessoa com este tipo de visão não perde totalmente a noção do azul, o enxerga em tonalidades diferentes. Já o amarelo vira um rosa-claro. Pessoas com tritanopia não enxergam a cor laranja.

Causas

O daltonismo é um distúrbio genético ligado ao cromossomo X. Neste distúrbio, ocorre um problema com os pigmentos de determinadas cores em células nervosas do olho, chamadas de cones, localizadas na retina. Mesmo que apenas um pigmento esteja faltando, uma pessoa pode apresentar problemas para reconhecer e identificar diversas cores, tonalidades ou brilho.

Fatores de risco

O daltonismo é uma doença recessiva e está diretamente relacionada ao cromossomo X. O sexo masculino é determinado pelos cromossomos X e Y e o feminino por dois cromossomos X, que são herdados dos pais. A mãe sempre fornecerá um cromossomo X e o pai poderá fornecer o X ou Y ao bebê. Por ser uma doença recessiva, o daltonismo só irá se manifestar em pessoas que tiverem uma alteração em todos os cromossomos X presentes no corpo. Ou seja: a mulher precisa herdar o cromossomo alterado tanto do pai quanto da mãe, enquanto que o homem só precisa herdar o X alterado da mãe, uma vez que estará recebendo o cromossomo Y do pai.

Mas não são somente fatores genéticos que podem levar uma pessoa a desenvolver daltonismo, embora este seja bem mais comum em pessoas que apresentam o distúrbio por herança genética.
Veja:

Doenças

Algumas condições podem levar ao daltonismo. Veja as principais:

*Diabetes
*Doença de Alzheimer
*Doença de Parkinson
*Leucemia
*Anemia falciforme.

Outras doenças do olho, como glaucoma e degeneração macular, também podem contribuir para o problema.

Medicamentos

Remédios usados para tratar hipertensão arterial e alguns distúrbios psicológicos podem elevar as chances de uma pessoa desenvolver daltonismo.

Produtos químicos

Uma pessoa que for exposta a determinados produtos químicos, como sulfureto de carbono e alguns fertilizantes, também podem ser mais suscetíveis ao daltonismo.

Envelhecimento

A capacidade de enxergar, distinguir e reconhecer cores pode se deteriorar lentamente como parte natural do processo de envelhecimento.



Fonte: Zeiss



quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Coceira nos olhos: 5 motivos para acontecer



O ato de levar a mão aos olhos e coçá-los pode ser involuntário. Quando percebemos, já coçamos. Apesar de sanar um incômodo momentâneo, não é interessante levar os dedos nos olhos. Muito pelo contrário, esse pode ser um hábito muito prejudicial para a saúde. Principalmente se a coceira nos olhos for o sintoma de alguma doença ocular.

Por isso, se a coceira nos seus olhos não é causada por um fiozinho aventureiro de cabelo, preste bastante atenção. Veja agora os 5 motivos que podem fazer os seus olhos coçar e que podem te levar ao consultório médico!

1. Conjuntivite viral, bacteriana ou alérgica

A conjuntivite é daquelas doenças oculares que todo mundo já teve contato. Se não contraiu, pelo menos conhece alguém que já teve. Os sintomas são o inchaço, vermelhidão nos olhos, secreções brancas ou amareladas, dificuldade para enxergar nitidamente, intolerância à luz (fotofobia) e, claro, a coceira. Esse último é o mais perigoso para a saúde pública, uma vez que pode transformar as mãos em agentes de propagação da doença. A pessoa que coça os olhos acaba contaminando objetos e até mesmo tocando outras pessoas.

2.Terçol nas pálpebras

O terçol é comumente diagnosticado pelo próprio paciente. Ele é uma pequena protuberância que surge na pálpebra devido a alguma obstrução de glândulas. Juntamente com ela, também é possível notar vermelhidão, ardência, coceira nos olhos e até a presença de pus. Apesar do fácil diagnóstico, a automedicação não deve acontecer em hipótese alguma. Na maioria das vezes o terçol desaparece em alguns dias e a compressa quente ajuda a aliviar os sintomas.

3. Alergias podem provocar coceira nos olhos

Não é raro que pacientes com alguns tipos de alergias relatem a coceira constante nos olhos. Principalmente aqueles com rinite ou sinusite. Nesses casos, a solução é tratar a alergia em si e não apenas o sintoma que se manifesta nos olhos. Mas é sempre bom retirar as lentes de contato para dar um alívio para os olhos. Ou ainda usar água fria para também ajudar a aliviar os sintomas.

4. Herpes ocular é altamente contagiosa

A herpes ocular é causada pelo vírus da herpes simples ou da varicela. Os sintomas são muito parecidos com os da conjuntivite, como ardência nos olhos, visão embaçada, vermelhidão e coceira. Mas a grande diferença é que muitas vezes ela acomete apenas um dos olhos. Ela é altamente contagiosa, por isso, a coceira nos olhos pode acabar ajudando o vírus a propagar-se. Se você tiver a menor suspeita de que está com herpes ocular, marque uma consulta com médico oftalmologista para que ele possa indicar o tratamento correto.

5. Inflamações como a uveíte

A uveíte é uma inflamação na íris, no corpo ciliar e coróide. Suas causas são diversas, como traumas, infecções, doenças tumorais ou autoimunes. Independentemente do motivo, o principal sintoma é a vermelhidão, mas ela também pode ser acompanhada de coceira nos olhos, dor, lacrimejamento e visão embaçada.

A coceira nos olhos é bastante incômoda. Ela pode acontecer por diversos motivos e entre eles estão algumas doenças que podem ter consequências sérias para a saúde. Por isso, se os seus olhos estiverem coçando muito, procure um médico oftalmologista e descubra a causa antes de mais nada.




Fonte: Hospital de Olhos

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Seus olhos lacrimejam muito?


Quando sorri ou chora os canais lacrimais se abrem e as lágrimas correm. Mas quando seus olhos começam a lacrimejar sem qualquer razão aparente, pode se tratar de uma doença. No entanto, não é preciso se preocupar, pois esses problemas normalmente são resolvidos com facilidade.

Chorar de alegria, tristeza ou raiva, por estar emocionado ou preocupado são reações humanas normais. As lágrimas também tem efeito purificador, elas contêm uma enzima em seu fluido que previne a proliferação de bactérias e combate infecções. Certos vapores, como os que são expelidos ao cortar uma cebola, também podem causar lágrimas. Porém, se seus olhos lacrimejam muito e não há razão aparente para isso, a causa pode ser outra.

Há muitas causas para o lacrimejamento

Uma das razões mais comuns para o lacrimejamento é a conjuntivite. Trata-se de uma irritação ou infecção da conjuntiva. A conjuntivite é diferenciada pelos médicos entre infecciosa e não-infecciosa. A conjuntivite infecciosa é causada por um vírus ou bactéria, enquanto as causas da não-infecciosa incluem alergias, irritação devido a luz intensa, corpos estranhos ou químicos. Em ambos os casos é aconselhável que você consulte um oftalmologista e descreva os sintomas.

Antibióticos ajudam a curar infecções bacterianas. Outra dica é usar lenços para secar os olhos. Também é aconselhável lavar as mãos regularmente, assim você pode prevenir infecções. Além disso, pessoas infectadas devem evitar o uso de lentes de contato.

Outra causa comum de lacrimejamento são os problemas de visão mal corrigidos, que fazem com que os olhos se esforcem muito mais para enxergar adequadamente. Lentes prescritas para o grau exato podem solucionar esse problema.

O lacrimejamento também pode ser causado, em alguns casos, pela má composição do fluido lacrimal. Além de uma grande quantidade de água, a lágrima também é composta de proteínas e uma camada lipídica protetora que cobre o filme lacrimal. O que ocorre é uma falta de aderência do filme lacrimal na superfície do olho, fazendo com que ele seja eliminado. Neste caso, seu oftalmologista pode ajudá-lo ao prescrever colírios especiais.

Outras causas possíveis do lacrimejamento são lesões na superfície da córnea devido a corpos estranhos ou arranhões. Quando isso acontece, o corpo reage naturalmente produzindo mais lágrimas. Algumas pessoas também tem pálpebras indevidamente posicionadas. Especialistas definem como entrópio, quando a pálpebra fica virada para dentro, ou ectrópio, quando a pálpebra é virada para fora. Dependendo da seriedade do problema, uma cirurgia corretiva pode ser necessária.

Olhos muito secos também podem causar lacrimejamento

Pode parecer contraditório, mas olhos muito secos podem também causar lacrimejamento. Quando os olhos ficam secos por um longo período, tendem a começar a produzir mais fluido lacrimal.



Fonte: Zeiss



sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Quatro alimentos que prejudicam a saúde dos olhos


Os cuidados com a alimentação nunca estiveram tão em pauta. A cada dia surgem novas opções de alimentos que fazem bem para a saúde ou que têm propriedades específicas para cada parte do corpo. E essas recomendações não são diferentes quando falamos dos olhos. Existem aqueles alimentos que ajudam e também os que prejudicam a saúde dos olhos.

Se você se preocupa com a sua alimentação, esse texto foi feito especialmente para você. Separamos 4 alimentos que não são amigos dos olhos e devem ser consumidos com bastante parcimônia.

1. Óleos vegetais e margarina prejudicam a circulação

A margarina e os óleos vegetais são inimigos da saúde dos olhos e de todo o corpo. Apesar de parecerem naturais, eles passam por uma grande quantidade de processos químicos até que estejam prontos para o consumo. O resultado são ingredientes ricos em gorduras poli saturadas, que aumentam as chances de entupimento das veias. Isso porque esse tipo de gordura é de oxidação fácil, o que provoca mutação nas células e até inflamações nos tecidos.

2. Alimentos ricos em gorduras trans são prejudiciais para a saúde dos olhos

As gorduras trans, assim como no tópico anterior, são extremamente prejudiciais para a circulação. Como os olhos são altamente irrigados por vasos sanguíneos, as gorduras trans em excesso também prejudicam a saúde dos olhos. Elas contribuem para o aumento do colesterol. Esse quadro é extremamente arriscado para a visão, uma vez que pode diminuir a sua acuidade, torná-la turva e até mesmo provocar pequenos derrames dentro do globo ocular.

3. Açúcar, diabetes e a má visão

O diabetes é uma doença que pode ter origem genética, mas também pode ser provocada pelo consumo excessivo de açúcares. Com o tempo, o corpo passa a sentir muita dificuldade em processá-la, até que a sua digestão fique impossível. Nesses casos, não somente a dieta sofrerá os efeitos negativos, como também vários órgãos do corpo. E os olhos estão nessa lista. Para os diabéticos existem mais chances de desenvolver retinopatia, que pode provocar danos irreversíveis e até mesmo a perda da visão.

4. Bebidas alcoólicas em excesso

As bebidas alcoólicas, apesar de apreciadas por muitas pessoas, são prejudiciais aos olhos. Os problemas se iniciam a curto prazo, com a habilidade de perceber os contrastes. Principalmente quando há transição da claridade. Em médio e longo prazo, o problema afeta os músculos que controlam o foco. Dessa forma, é mais difícil de tornar a visão nítida sem o auxílio de lentes corretivas. O álcool também prejudica a visão periférica, devido a um processo de estreitamento, no qual a luz tem dificuldade para atingir o interior dos olhos.

Cuidar da saúde em geral envolve hábitos diários e também os checkups anuais. Para que a saúde dos olhos fique sempre em dia não é diferente. É preciso se alimentar bem, evitando os alimentos prejudiciais e preferindo aqueles que trazem benefícios à visão. Também é importante praticar exercícios físicos regularmente, para evitar problemas circulatórios, por exemplo. Acima de tudo, esses hábitos devem estar aliados a visitas anuais ao médico oftalmologista.




Fonte: Hospital de Olhos

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

O que é presbiopia?



Você sente que a sua visão está cansada, como se não tivesse forças suficientes para focalizar os objetos? Pois saiba que entender o que é presbiopia pode te ajudar a identificar qual é o quadro que você está encarando.

Como essa condição é muito normal, nem sempre ela recebe a atenção devida, mas é fundamental cuidar da saúde dos olhos para evitar incômodos.

Por isso, entenda tudo o que é necessário saber sobre isso e entenda como lidar com esse quadro!

O que é presbiopia?

A presbiopia, também conhecida como visão cansada, é um distúrbio ocular que não é grave e que se relaciona, principalmente, à idade.

Em geral, pessoas entre 40 e 45 anos sofrem com o problema, porém os hábitos de vida também podem fazer com que o quadro surja mais cedo.

Essa condição não causa perda de visão e nem apresenta grandes riscos para a saúde, mas exige atenção por uma questão de qualidade de vida.

Por que esse distúrbio acontece?

Tão importante quanto entender o que é presbiopia é compreender por que ela ocorre. A resposta para essa questão está na flexibilidade do cristalino, que precisa se acomodar para focar a visão.

Quando os músculos responsáveis por esse movimento ficam fracos, há uma dificuldade em focar objetos, especialmente os que estão próximos.

É uma condição muito associada à idade porque, a partir dos 40 ou 45 anos, é comum que a flexibilidade dessa estrutura fique menor, levando a essa consequência.



Fonte: Hospital de Olhos