terça-feira, 3 de outubro de 2017

Mitos e Verdades sobre os cuidados com os Olhos



As pessoas costumam se preocupar com o cuidado com a pele e até mesmo das unhas, mas poucas são aquelas que cuidam da saúde ocular. Isso porque, cuidar da saúde dos olhos vai além de ir ao médico para saber se é necessário usar óculos ou não. A oftalmologista Dra. Márcia Tartarella esclarece alguns mitos e verdades sobre o tema e dá dicas que fazem a diferença no dia a dia.

1 – O sono influencia diretamente na saúde ocular

Verdade: o sono e as horas dormidas influenciam no cansaço do corpo e também dos olhos. Dormir menos de oito horas, que é o recomendável, pode causar vermelhidão ocular, secura dos olhos, ocasionando dor e forte incômodo ao abrir os olhos ou na luz, vista cansada e inchaços palpebrais.

2 – Bebidas alcóolicas causam problemas oculares

Verdade: apesar das bebidas alcoólicas serem metabolizadas pelo fígado, elas produzem resíduos tóxicos, o que favorece o envelhecimento precoce das células oculares. Além disso, o álcool causa desidratação, afetando também os olhos e deixando-os muito vermelhos. O mais importante a saber é que o álcool em excesso pode causar cegueira progressiva e irreversível por atrofia do nervo óptico. No caso das gestantes, o uso de álcool deve ser abolido, pois pode causar várias deficiências no bebê, inclusive cegueira.

3 – A visita ao oftalmologista só é obrigatória para quem tem problemas de visão

Mito: é importante ressaltar que a visita rotineira ao oftalmologista é a melhor forma de prevenir problemas de visão. E isso não vale apenas para os que já utilizam óculos e precisam atualizar o grau, mas também para avaliar a qualidade da visão e as condições oculares. A medida da pressão ocular deve ser realizada de rotina a cada ano, a partir dos 40 anos, ou até antes, se houver histórico de glaucoma na família. A consulta com o oftalmologista é extremamente importante para quem já tem problemas de saúde como diabetes e pressão alta, a fim de evitar possíveis complicações graves na visão ocasionadas por estas doenças. Os usuários de lente de contato também devem manter visitas rotineiras no oftalmologista para evitar problemas futuros na córnea. A prevenção é a melhor opção para promover a saúde ocular!

4 – Quanto maior a exposição às telas de smartphones, tablets, televisões e computadores, maior a probabilidade do surgimento de problemas na visão

Verdade: os dispositivos eletrônicos emitem radiações e uma luz que é nociva à saúde ocular: a famosa Luz Azul. A exposição a esses raios por períodos prolongados, principalmente pelos jovens, traz danos a médio e longo prazo para a visão. A Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica recomenda que crianças menores de 2 anos de idade não usem aparelhos eletrônicos com telas. Para se proteger deles, uma das formas mais eficazes é utilizar lentes fotossensíveis que contam com filtros contra a luz azul nociva, como as da Transitions, que ajudam na proteção contra problemas oculares.

5 – Proteção solar para os olhos é frescura

Mito: não é segredo que os raios UV são prejudiciais à saúde, principalmente às células da retina. Por isso, é importante redobrar a atenção e criar o hábito de cuidar dos olhos como se cuida da pele quando se trata de exposição ao sol. A incidência de raios UV diretamente nos olhos pode provocar catarata precoce, desenvolvimento de doenças degenerativas e envelhecimento precoce da retina. Por isso, o mais recomendado é fazer o uso diário de óculos com lentes fotossensíveis, com a proteção necessária contra esses raios nocivos. Além de possuírem filtros contra os raios UV, as lentes fotossensíveis também cuidam da sensibilidade dos olhos na claridade e ajudam na adaptação a diferentes momentos e contrastes luminosos do dia.

6 – Tempo seco resseca os olhos e prejudica a visão a longo prazo

Verdade: a baixa umidade do ar causa irritação, ardência e vermelhidão ocular, por agravar a evaporação da lágrima. Ventiladores e ar condicionados devem ser evitados, pois ressecam ainda mais os olhos. Neste caso, o uso de colírios lubrificantes, conhecidos como “lágrimas artificias” são recomendados. A falta de cuidados pode acarretar no desenvolvimento da Síndrome do Olho Seco que, se não tratada corretamente, pode levar a ulceração das córneas ou perda de visão.

7 – Hábitos alimentares não influenciam na saúde dos olhos

Mito: os hábitos alimentares influenciam todo o organismo, inclusive os olhos. Por isso, escolher os nutrientes corretos pode ajudar a prevenir o surgimento de doenças oculares. A ingestão de vegetais verdes escuros é indicada, pois eles fornecem vitaminas benéficas para a retina. Outros alimentos que fazem bem à saúde ocular são a laranja, salmão, pimentão vermelho, azeite de oliva, abóbora, abacate, manga, nozes, amêndoas e principalmente ovo e cenoura.

8 – Coçar os olhos é inofensivo

Mito: a cada contato das mãos com os olhos, existem milhares de oportunidades de acontecerem micro lesões e, também, a contaminação por diversas doenças infectocontagiosas que podem causar conjuntivites ou outras infecções oculares mais graves. Vale lembrar que coçar os olhos com frequência e com força pode ocasionar uma deformidade em forma de cone na córnea, evoluindo muitas vezes para altos graus de miopia e astigmatismo, ou até para uma deformidade mais grave como o ceratocone. Portanto, é extremamente importante evitar coçar os olhos! No caso de alergias e fadiga ocular, que também podem levar à coceira crônica, deve-se buscar um oftalmologista.




Fonte: Assessoria de Comunicação da Transitions



A Menopausa pode afetar sua Visão



A Menopausa é um período fisiológico que ocorre após a última menstruação espontânea da mulher. Nela, as mulheres enfrentam diversas mudanças físicas e hormonais. As típicas ondas de calor e mudanças comportamentais podem ser acompanhadas também, de olhos mais secos.

A oscilação de hormônios, principalmente do estrogênio, afetam a produção de componentes úmidos e oleosos presentes nas lágrimas. Outra parte do globo ocular que sente os reflexos do período é o epitélio, camada externa do cristalino e que funciona como “a lente dos olhos”.

A ausência de proteínas aumenta as chances de surgimento da catarata. Além da presbiopia (popularmente conhecida como “vista cansada”) que também pode surgir após esse período. Por isso, lembre-se de consultar um oftalmologista ao surgir os primeiros sintomas da menopausa. A sua visão também faz parte da saúde.



Fonte: Hoya




Desvendando 3 mitos sobre Miopia



A miopia é uma condição dos olhos muito comum na população. Ela é uma doença refrativa, que consiste na dificuldade para enxergar objetos de longe. Pode ser diagnosticada desde a infância, quando se manifesta com sinais muito claros. Ou anos depois, quando o próprio paciente relata os sintomas e dificuldades.

A verdade é que essa é uma doença conhecida popularmente, mas isso também faz com que surjam muitos mitos a respeito dela. Para esclarecer esses fatos de uma vez por todas, fizemos uma lista com verdades e mitos sobre miopia. Leia este texto até o final e entenda.

1. É possível reverter a miopia com fisioterapia

MITO. A fisioterapia não é capaz de reverter a miopia. Isso porque a correção da miopia acontece na superfície da córnea, enquanto a fisioterapia irá trabalhar os músculos que estão associados aos olhos. Esse mito, na realidade, é uma confusão com uma das formas de tratamento do estrabismo. Em alguns casos, é possível revertê-lo ou atenuar sua manifestação com exercícios para os olhos.

2. A eficiência da cirurgia a laser é mais um dos mitos sobre miopia

MITO. A cirurgia a laser é um procedimento extremamente preciso e seguro que reverte casos de miopia com sucesso. A razão por trás de mais um dos mitos sobre miopia é o fato de que, em alguns poucos casos, é preciso realizar a cirurgia novamente. Ou então, quando o paciente é operado antes da estabilização, o quadro continua progredindo da mesma forma que aconteceria se o procedimento não tivesse sido feito.

3. Ler de perto e com baixa luz provoca miopia

MITO. A leitura em baixa luz ou muito próxima do livro não provocam miopia. O que acontece quando lemos no escuro é um incômodo devido à necessidade de ajustar os olhos para a baixa luz. Já quem precisa ficar muito próximo do objeto para ler pode precisar de óculos, pois esse é um dos sinais de que está na hora de consultar um médico. Mas esse não seria um caso de miopia.

Os mitos sobre miopia são comuns entre a população leiga. Acima de tudo, é importante se manter informado e não confiar na sabedoria popular para cuidar da própria saúde. Por isso, consulte o seu médico oftalmologista pelo menos uma vez por ano, ou mais se ele indicar dessa forma.




Estrabismo, como tratar?



As pessoas com estrabismo são aquelas cujos dois olhos apontam para lados diferentes. Eles têm uma dificuldade para convergirem em um mesmo ponto e podem ser classificados em quatro grupos diferentes. Aqueles em que ambos os olhos apontam para o nariz, os que ambos apontam para fora, quando um dos dois olhos desvia verticalmente ou quando apenas um deles tem dificuldades para convergir em situações específicas.

Quem tem essa condição geralmente tem visão dupla e, por isso, sente muitos incômodos visuais. Mas você já parou para pensar em como tratar o estrabismo? Será que essa doença tem cura? Leia este post até o final e descubra a resposta.

Como tratar o estrabismo em crianças

Existem algumas crianças que começam a dar sinais de estrabismo desde pequenas. E essa é uma condição bastante comum, uma vez que a musculatura ainda não está completamente madura nessa idade. Por isso, mesmo que o bebê apresente um certo grau de estrabismo, é importante que os pais percebam se a melhoria natural acontece com o tempo. Caso os olhos não se alinhem, será necessário consultar um médico oftalmologista para que o diagnóstico seja feito.

Caso o estrabismo seja confirmado, existem algumas formas diferentes de tratá-lo. Isso vai depender diretamente da característica de cada quadro, por isso é tão importante consultar um oftalmologista pediátrico. Ele pode optar por um tampão no olho saudável, o que forçará o outro olho a se movimentar melhor. Pode lançar mão de óculos especialmente para esse caso. Por fim, pode ser um caso cirúrgico, mas isso somente o médico poderá dizer.

Como tratar o estrabismo em adultos

Se depois de ler o primeiro tópico você ficou se perguntando sobre como tratar o estrabismo em adultos, não existem motivos para preocupações. É claro que o ideal é procurar ajuda médica desde os primeiros sinais, mas esse não é um caso de vida ou morte. Os adultos também podem se tratar, mas existe uma diferença básica (e até meio óbvia) aqui: a idade. Isso porque com o passar dos anos, os músculos vão envelhecendo e se tornando menos maleáveis. Ou seja, a técnica do tampão ou dos óculos não poderá ser aplicada mais.

Na prática, a correção do estrabismo em adultos acontece por meio da cirurgia. Basicamente é feita uma incisão próxima à região onde os nervos encontram o globo ocular para que o cirurgião possa acessá-los. Não é necessário retirar o globo ocular do lugar para fazer isso, ao contrário do que diz a crença popular. Ao invés disso, os nervos são encurtados para que os olhos assumam a posição correta.

É possível que durante a recuperação da cirurgia, tanto o paciente quanto o médico notem que os olhos não estão perfeitamente alinhados. Nesses casos, pode ser necessário repetir o procedimento para que o resultado fique perfeito.

Existem crenças populares que impedem que as pessoas se tratem corretamente. Uma delas se refere a como tratar o estrabismo em adultos e crianças. A verdade é que esse é um procedimento seguro e relativamente simples. O período de recuperação da cirurgia é de um mês para que o paciente possa voltar a fazer exercícios físicos e ter uma vida normal, mas antes disso ele já poderá usar o computador, ler livros e, em alguns casos, dirigir normalmente.



Fonte: Hospital de Olhos