segunda-feira, 26 de junho de 2017

Olheira e saúde dos olhos: Existe alguma relação entre essas condições?




As olheiras são o pesadelo de muita gente e geralmente associadas a noites mal dormidas. Mas a verdade é que existem diversos tipos e causas para o surgimento delas. Além do famoso cansaço, alergias respiratórias, origem hereditárias e até dietas muito radicais podem piorar o aspecto dessas marcas. Mas existe alguma relação entre elas e a saúde dos olhos? Continue lendo este artigo e saiba se as olheiras podem afetar os seus olhos.

Quais são as causas das olheiras?

 As origens das olheiras são diversas e identificá-las é fundamental para começar a resolver o problema. O consumo de álcool e cigarros contribui bastante para o aparecimento delas, assim como a formação óssea de cada indivíduo ou o acúmulo de gordura na bolsa abaixo dos olhos – sendo essa última muito comum em pessoas mais velhas, que também apresentam pele muito fina e transparente. Dessa forma, as veias ficam mais aparentes.

Elas também podem ser hereditárias, quando existe uma maior produção de melanina na pele. Esse também é o caso de olheiras que se agravam durante o período menstrual ou na gravidez, quando o aumento da carga hormonal estimula o aumento de melanina. Além disso, alguns distúrbios na tireoide também podem ter sua parcela de culpa. Assim como a falta de ferro no corpo, que diminui o oxigênio nos tecidos do corpo.

Quantos tipos existem?

Existem basicamente quatro tipos de olheiras. Elas podem acontecer isoladamente ou combinadas. O mais icônico é o excesso de pigmentação da região dos olhos.

Manchas arroxeadas ou em tons de marrom acometem as pálpebras inferiores e superiores. Esse tipo é mais comum em pessoas com ascendências em algumas etnias específicas. Já o segundo tipo, os olhos fundos, são causados pela anatomia do olho em si. Por causa da cavidade óssea, a sensação de olheira acontece em função da cavidade formada abaixo dos olhos.

Outro tipo de olheira é aquele associado à idade ou à formação genética, na qual bolsas de gordura se formam abaixo dos olhos. A queixa vem da formação de uma sombra abaixo da bolsa e não necessariamente do escurecimento da pele. Nesse sentido, e assim como nos olhos fundos, essa sombra também pode surgir no caso do osso zigomático e lacrimal saliente. Comumente conhecido como osso da bochecha, quando mais alto, ele pode dar a impressão de olhos fundos.

Existem tratamentos e cuidados específicos?

O tratamento para as olheiras está diretamente ligado às suas causas. Existem diversos cosméticos eficientes para os casos leves. Eles geralmente têm compostos químicos que provocam vasoconstrição no local, diminuindo o inchaço e suavizando a mancha. Em casos mais extremos, pode ser usada a luz intensa pulsada para clarear a região. Para olhos fundos, osso zigomático e lacrimal saliente, a opção é o preenchimento com ácido hialurônico. Esse é um procedimento com resultados imediatos e pode ser realizado em consultório.

Qual a relação com a saúde dos olhos?

 As olheiras em si não provocam nenhum problema de visão ou indicam qualquer condição oftalmológica específica. As principais queixas são relacionadas à aparência. Entretanto, em casos extremos de acúmulo de gorduras, o volume pode ser tão grande que começa a prejudicar o funcionamento das pálpebras. Elas parecem ficar mais pesadas, o que impede que abram completamente. Nesse caso, uma cirurgia simples para a retirada da gordura resolve o problema por completo.

Em todos os casos, a principal queixa relacionada à olheira é relativa a aparência. Elas podem dar o ar de cansaço, desânimo e envelhecimento. Apesar de serem inconvenientes, as olheiras não representam uma ameaça à saúde dos olhos. Entretanto, seja qual for a opção de tratamento, é importante ter cuidado para que eles não sejam prejudicados. A contaminação de cosméticos ou maquiagens, por exemplo, pode levar a uma conjuntivite alérgica.



Fonte: Hospital de Olhos

sexta-feira, 23 de junho de 2017

O Cuidado com os Olhos durante os Festejos Juninos



Quem não gosta dos festejos juninos? Época de muita animação, fartura na mesa e confraternização . A tradição de acender fogueiras e soltar fogos de artifícios durante este período pode trazer sérios danos a visão.

Muitos não imaginam, mas os casos de comprometimento da visão aumentam bastante durante os festejos, e casos de queimadura e irritação são muito comuns nas emergências.
Os pacientes, que em sua maioria são crianças, acabam seduzidos com a variedade de opções de materiais explosivos, e não se previnem contra acidentes.

Ardência, desconforto, lacrimejamento e irritação nos olhos são sinais de agressão à visão, causada muitas vezes por contato com a fumaça proveniente das fogueiras. Suas cinzas e brasas também ocasionam queimaduras que podem até levar uma diminuição importante da visão.

Os fogos de artifícios são outros vilões da festa junina. A utilização dos fogos nos arraiais de rua e entre família poderia se restringir à forma de deixar as noites mais bonitas e iluminadas, mas o seu uso indevido pode trazer sérios riscos à saúde dos olhos. Eles costumam ser os grandes causadores de queimaduras, mutilações e cegueira nesta época do ano.

As queimaduras, mesmo que leves, atingem a córnea e podem causar a diminuição da sua transparência e comprometer seriamente a visão. Casos mais graves, com opacidade total da córnea, causam cegueira e podem também exigir transplante da córnea para o restabelecimento da visão. Quando o dano ocorre nas pálpebras, pode haver deformidades graves, com retração, perda de tecido e conseqüente comprometimento da superfície ocular, principalmente devido à ressecamento.

Outro dano que os fragmentos das bombas podem ocasionar, junto com as ondas provocadas pelo choque da explosão, é uma inflamação ocular chamada de uveíte. Muitos dos riscos causados aos olhos e anexos podem ser evitados com o simples uso de óculos de proteção, impedindo assim que fragmentos incandescentes tenham contato direto com o globo ocular.

Para celebrar os Festejos Juninos, é melhor evitar a manipulação de objetos explosivos, como rojões e bombas de grande impacto. As pessoas também não devem soprar fogueiras, pois os fragmentos de brasa podem atingir os olhos.

O cuidado com crianças deve ser redobrado, pois são elas que, normalmente, ficam mais próximas das fogueiras e dos fogos de artifícios a serem detonados. Não se deve deixá-la ficar perto de fogueira. Em caso de incidentes a primeira coisa que se deve fazer é lavar o olho com água corrente em abundância, ou, se possível com soro fisiológico, e para que não seja prestado nenhum socorro errado a vítima deve ser encaminhada para um serviço oftalmológico com urgência. Tendo esses cuidados os danos causados pelo trauma podem reduzir.

A prevenção é o ato mais importante que poderíamos fazer neste período de festas juninas. Aqui vale algumas dicas: - No momento da escolha e compra dos fogos devem observar sua procedência e orientações fornecidas pelo fabricante; - Se possível utilizar um óculos de proteção; - Não ficar muito próximo as fogueira; - Manipular fogos de acordo com a idade da pessoa e, em caso de menores sempre ter uma pessoa de mais experiência para monitorar e orientar melhor o manuseio; - Não colocar bombas sob latas outros objetos que possam ser arremessados com a pressão da explosão; Seguindo essas orientações podemos ter um São João mais alegre e torcer pelo Brasil hexa-campeão.

Fonte: Hospital de Olhos

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Mito ou verdade: conjuntivite pega no ar?





Todo mundo já pegou conjuntivite pelo menos uma vez na vida. Se não, conhece alguém que já e tomou as providências necessárias para não contrair essa doença. A verdade é que a conjuntivite é extremamente contagiosa e, por esse motivo, muita gente acha que conjuntivite pega no ar.

 As crianças devem ficar distantes da escola e profissionais afastados do trabalho durante a fase de transmissão. Melhor ter uma pessoa de licença médica que toda a equipe, não é mesmo?

Para entender melhor sobre essa doença e saber como se prevenir, preparamos um artigo completo. Entenda agora se a conjuntivite pega no ar!

Como essa doença se manifesta?

Basicamente, ela é uma inflamação na conjuntiva, a membrana que cobre a parte interna das pálpebras e externa do globo ocular. Os sintomas são vermelhidão, coceira, inchaço das pálpebras, visão embaçada, intolerância à luz e até secreções. Essas secreções podem ser esbranquiçadas ou amareladas. Essas características, adicionadas ao fato de ter infectado apenas um dos olhos ou os dois, são formas de distinguir entre os tipos diferentes da doença.

Quais são os tipos de conjuntivite?

Existem três tipos de conjuntivite: bacteriana, viral e alérgica. Apenas a última não é contagiosa, pois pode ser causada por acidentes químicos, tóxicos ou alergias crônicas. A conjuntivite bacteriana é, como o nome diz, causada por bactérias. Pode atingir um olho apenas, mas geralmente contamina os dois. As secreções são amareladas e muito abundantes.

Já a conjuntivite viral é a mais frequente de todos os tipos. Muito comum principalmente no verão, é a mais contagiosa de todas e parcialmente responsável pela crença de que conjuntivite pega no ar. Os sintomas são parecidos com a bacteriana, mas nesse caso a secreção é branca e menos abundante. Nesse caso também há a formação de muco nos olhos.

Conjuntivite pega no ar?

Apesar de ser altamente contagiosa, a conjuntivite não é transmitida pelo ar. A razão por trás desse mito é o fato de que basta encostar no muco, secreção, ou cumprimentar uma pessoa contaminada (e que não tomou providências de higiene das mãos e do rosto) para acontecer a transmissão. O mesmo acontece se a pessoa infectada compartilhar objetos pessoais com outros. Como toalhas, óculos, lençóis, fronhas de travesseiros etc. O ideal é que a pessoa com conjuntivite evite o contato com outros durante a fase de transmissão da doença.

Como tratar a conjuntivite?

O tratamento vai depender do tipo de conjuntivite e essa distinção só poderá ser feita por um médico oftalmologista. No caso das alérgicas, devem ser eliminados os fatores alérgicos imediatamente. Já as bacterianas, serão tratadas com o uso de colírios antibióticos. Por fim, as virais não têm cura, mas é possível aliviar os sintomas.

As compressas e colírios lubrificantes podem ser usados nos três casos. Mas é fundamental que as recomendações sejam feitas por um oftalmologista para que o quadro realmente melhore. Por exemplo, as toalhas usadas para aliviar o inchaço devem ser diferentes para cada olho. Dessa forma é possível evitar que a contaminação espalhe.

O mito de que a conjuntivite pega no ar não é sem motivo. Essa é uma doença extremamente contagiosa e para evitar a transmissão são necessárias providências detalhistas. O ideal é que a pessoa com conjuntivite evite o contato com outros, para que eles não sejam contaminados. Trabalhadores devem tirar licença médica, crianças e adolescentes deverão faltas às aulas e todos os cuidados devem ser mantidos em casa para poupar o restante da família.


                                                         



Fonte: Hospital dos Olhos
Responsável técnico: Dr. Jorge Mitre | CRM: 28420

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Como manter seus olhos saudáveis

É preciso proteger e cuidar do nosso órgão sensorial mais importante . Há muito o que levar em consideração a esse respeito.




Nossos olhos são a janela para um mundo de antes. Eles nos permitem apreciar o sorriso de uma criança, o fascinante mundo das artes e as belezas indescritíveis do nosso planeta. Quando se trata de tamanho, confiabilidade, desempenho óptico, adaptação às mudanças de luminosidade, consumo de energia e sustentabilidade, nossos olhos ofuscam até mesmo a melhor das máquinas fotográficas. Portanto, é praticamente desnecessário dizer que devemos cuidar muito de nossos olhos.

 Abaixo você encontra um resumo do que fazer e não fazer:

Checkups preventivos

Desde nosso nascimento, os olhos deveriam receber uma atenção especial. Particularmente, nos casos de crianças prematuras e daquelas cujos irmãos sofrem de estrabismo e ametropia. Toda a criança deve ser examinada por um oftalmologista entre 6 e 12 meses de idade, bem como entre os 30 e 42 meses. As crianças que são obrigadas a usar óculos desde muito cedo devem fazer exames regularmente.

Motoristas que ficam muito tempo na estrada devem fazer exames anuais para manter um controle da acuidade visual, campo de visão, visão colorida, bem como a sensibilidade à luz intensa.

Para a maioria das pessoas, é importante fazer exames regulares, a partir dos 40 anos, para verificar a presença de glaucoma; para pacientes de alto risco, é importante iniciar o controle antes, a partir dos 20 anos. Os exames devem ser realizados, preferencialmente, a cada dois anos. A partir dos 55 anos, a mácula deve ser examinada regularmente, de preferência uma vez por ano, para garantir um diagnóstico precoce de qualquer degeneração macular relacionada à idade. Fumantes ou pessoas que passam muito tempo sob o sol correm maior risco.

Proteção contra raios UV

Qualquer pessoa que passa muito tempo sob o sol sem proteção adequada corre o risco de sofrer queimaduras, disso todo mundo sabe. Há uma coisa que muitas pessoas não sabem, no entanto: a córnea também pode sofrer queimaduras, causando a chamada "cegueira de neve" ou "queimadura de flash". Se isso ocorrer, as terminações nervosas da córnea ficam expostas. Os sintomas incluem dor intensa, extrema sensibilidade à luz e ardor nos olhos, que ficam vermelhos e lacrimejantes. Em alguns casos, pode até levar à deficiência visual. A longo prazo, a exposição aos raios UV pode levar ao espessamento da conjuntiva e à catarata, assim como a um aumento do risco da degeneração macular. Por isso, é importante usar óculos que filtrem a luz UV corretamente. Os óculos de sol devem ter um mínimo de proteção UVA/UVB de UV 400. Isso garante o bloqueio dos raios nocivos da luz na faixa ultravioleta. Dica: óculos de lentes grandes são melhores do que os menores. Os pequenos permitem que a luz entre por cima e pelos lados da armação. Óculos escuros são necessários ao dirigir conversíveis, andar de patins ou bicicleta.

Ar puro

O ar puro não é apenas benéfico para os pulmões, coração e vasos sanguíneos. As córneas de seus olhos também captam oxigênio diretamente do ar. Por que fazem isso? Porque elas não têm suprimento próprio de oxigênio. Ao estar em uma sala enfumaçada e abafadadevemos frequentemente aliviar os olhos pegando um pouco de ar fresco. Além disso, usuários de lentes de contato devem ter um "dia do óculos" de vez em quando, para dar um descanso aos olhos.

Computador

Estudos tem comprovado que períodos intensos de trabalho de frente a um computador e com os olhos fixos na tela, deixam os olhos muito secosporque piscamos com muito menos frequência. Por isso é importante fazer intervalos regulares, dando um descanso aos olhos. Desvie o olhar da tela e olhe para pontos distantes dela, abra e feche os olhos de vez em quando e faça um esforço consciente para piscar. Yoga para os olhos – veja nossas dicas de exercícios para os olhos – também pode ajudar a relaxá-los. Todas essas dicas vão ajudar a distribuir perfeitamente o filme de gordura que protege os olhos.

Higiene

Os olhos são uma parte do nosso corpo, isso é óbvio. Mas isso também significa que você deve sempre lavar as mãos antes de tocar ou esfregar os olhos.

Cosméticos

Quem gosta de usar maquiagem deve usar apenas produtos antialérgicos e sem conservantes. Produtos que irritam os olhos agridem a película protetora de gordura da córnea. A noite, é importante lembrar-se de remover o rímel, delineador e sombra de seus cílios e pálpebras.

Cremes para a região dos olhos

Quem usa cremes para a região dos olhos deve primeiro se informar muito bem porque os produtos não devem conter óleos. Eles podem romper o filme lacrimal e causar alergias. Evite aplicar cremes faciais diretamente na área ao redor dos olhos.

Partículas estranhas

As partículas estranhas podem danificar a córnea e fazer com que a parte interna do olho inflame. Mas tenha cuidado: se uma partícula estranha perfurar a córnea, ela fechará. O dano pode não mais ser visível externamente. Se você esfregar seus olhos nesta condição, poderá causar pequenas lesões e escoriações, por isso é essencial que você consulte um oftalmologista. Se necessário, seu oftalmologista removerá as partículas estranhas e receitará medicamentos para aliviar a inflamação e a dor.

Queimaduras químicas

Corrosões são, frequentemente, causadas por ácidos ou soluções alcalinas, encontradas no calcário ou produtos de limpeza doméstica. A membrana ocular ou a córnea podem ser lesadas diretamente. O olho deve ser imediatamente lavado, para se retirar as substâncias com a lavagem ou diluí-las. Caso não haja solução aquosa esterilizada ao alcance, lavar preferencialmente com água mineral ou da torneira. Em seguida, procurar um oftalmologista imediatamente!


Fonte: Zeiss

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Conheça os hábitos que podem agravar o glaucoma




O glaucoma atinge mais de 60 milhões de pessoas no mundo, desses um milhão são brasileiros, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

 A doença também é a maior causa de cegueira irreversível no mundo. A doença caracteriza-se por uma degeneração do nervo ótico devido a pressão intraocular elevada. "Entre a córnea e o cristalino existe uma cavidade que é preenchida com um líquido, chamado de humor aquoso. Este líquido é constantemente produzido e drenado, de modo que o volume e pressão se mantêm constantes. Quando o paciente tem glaucoma, o humor acuoso não é drenado suficientemente, fazendo com que a pressão aumente", explica o oftalmologista Vital Paulino Costa, Presidente da Associação Brasileira de Glaucoma.

Além da cegueira, a perda da visão parcial também é considerada uma das maiores complicações do glaucoma. Confira abaixo a lista de alguns hábitos que podem agravar a doença e previna-se.

Ingerir muito líquido em pouco tempo

Ingerir uma quantidade grande de líquido de uma só vez e sem pausa para respirar pode ser uma prática perigosa para quem tem glaucoma. "Isso causa grande produção de humor acuoso rapidamente, porém esse líquido será drenado lentamente. Isso pode causar o aumento da pressão intraocular", explica o oftalmologista Vital Paulino. Mas os especialistas alertam: é muito importante hidratar o corpo e consumir pelo menos dois litros de água por dia.

Ter o diagnóstico tardio

Há diferentes tipos da doença, mas o glaucoma de ângulo aberto, considerado crônico, é o mais comum de todos, correspondendo a 80% dos casos. A parte complicada é que muitas pessoas não percebem os sintomas até o início da perda da visão. Entre os sinais mais comuns desse tipo da doença é a perda da visão periférica. "Este tipo de glaucoma mais incidente é assintomático, portanto é comum que as pessoas só descubram a doença quando já há danos razoáveis e irreversíveis no nervo ótico", ressalta o oftalmologista Paulo Augusto Arruda Melo, diretor científico da Associação Brasileira dos Amigos, Familiares e Portadores de Glaucoma (ABRAG).
Por isso, a importância das consultas de rotina com um oftalmologista, que devem ser feitas a cada ano. "Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, menores serão os danos à visão e mais eficiente será o tratamento", completa Paulo. Quem tem fator de risco para a doença deve fazer os exames com maior periodicidade. Os principais são: quem têm incidência da doença na família, afrodescendentes, pacientes com idade acima dos 40 anos de idade e quem tem miopia.

Não tratar o estresse

Outro tipo de glaucoma, menos incidente, é o de ângulo fechado, porém é mais fácil de ser diagnosticado. Os sintomas clássicos são vermelhidão e dor intensa nos olhos, náuseas e vômitos. Uma das principais causas dessa lesão é o estresse. "Quando a pessoa tem níveis elevados de estresse, a pupila dilata, o que desencadeia um mecanismo denominado bloqueio pupilar, levando ao aumento da pressão intraocular", explica o oftalmologista Vital Paulino Costa. Sendo assim, as pessoas que têm glaucoma devem controlar os níveis e estresse, uma vez que as crises podem levar a danificação do nervo óptico, causando a perda de visão.

Falta de exercícios

Uma das maiores recomendações dos especialistas a pacientes com glaucoma é a prática regular de exercícios físicos. "A prática de atividades aeróbicas, como caminhada, natação e corrida, ajuda muito na diminuição da pressão intraocular. O exercício melhora a aptidão cardiovascular, favorecendo a irrigação sanguínea do nervo óptico. Além disso, a prática faz diminuir a produção do humor aquoso e ajuda na drenagem do líquido", explica o oftalmologista Vital Paulino. O especialista afirma também que logo depois de praticar o exercício a pressão intraocular já diminui significantemente. Por outro lado, a pressão também sobe, em média 72h depois. Por este motivo, é importante praticar atividades físicas regularmente, no mínimo, três vezes por semana. "Caminhar 30 minutos por dia já é o suficiente para obter os benefícios à saúde os olhos", diz Vital Paulino.

Uso incorreto dos colírios

Um dos tratamentos do glaucoma é o uso de colírios, muitas vezes mais do que um. O uso incorreto deste medicamento atrapalha o tratamento, além de reduzir sua eficácia. "Os colírios devem ser utilizados da maneira prescrita pelo médico, respeitando os horários, os intervalos entre um colírio e outro (que são de geralmente de 5 a 10 minutos) e aplicando da forma correta", explica a oftalmologista Roberta Velletri, do Instituto de Moléstias Oculares (IMO). A especialista explica que a maneira correta de aplicar o colírio é pingando uma só gota com o olho aberto, segurando a pálpebra superior para cima. Depois, permanecer com o olho fechado por volta de um minuto.

Falta de conscientização do paciente

O glaucoma é uma doença crônica, portanto não tem cura, mas pode ser controlado. "O controle da doença é feito com o tratamento durante a vida toda. A realização de exames como a medida da pressão, do campo visual e o mapeamento de retina são fundamentais para evitar as complicações. O glaucoma não deve ser esquecido e ignorado, pois pode representar uma cegueira irreversível no futuro", explica a nutricionista Roberta.

Instrumentos de sopro

Outra recomendação pouco conhecida é para que os pacientes evitem tocar instrumentos de sopro, como trompete e saxofone, por exemplo. "No momento das notas que exigem mais esforço na hora do sopro, acontece o aumento da pressão intraocular. Por este motivo, esse tipo de instrumento deve ser evitado por pacientes que tem glaucoma", recomenda Vital Paulino. A mesma recomendação vale para o hábito de encher balões soprando o ar, pois isso aumenta a pressão interna do olho.

Preste atenção nas posições da Yoga

Quem tem glaucoma e costuma praticar Yoga também deve tomar alguns cuidados especiais. Todas as posições invertidas devem ser evitadas. "Esse tipo de posição da yoga faz com que a drenagem do humor acuoso diminua, fazendo com que aumente a pressão intraocular", explica Vital Paulino.

Hipertensão e diabetes

Um estudo realizado pela Universidade de Michigan e publicado na revista americana Ophthalmology, faz um alerta quanto a relação de hipertensão e diabetes a um maior risco de glaucoma. De acordo com os pesquisadores, o diagnóstico de diabetes tipo 2 aumenta o risco de glaucoma em 35%. E quando há hipertensão arterial a chance é maior em 17%. Mas, quando ambas condições estão presentes, a probabilidade de desenvolver glaucoma é de 48%. Vale lembrar que a relação das doenças com o glaucoma ainda está sendo estudada.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Luteína para os olhos: preciso adicionar esse composto à minha rotina?





Manter uma dieta equilibrada e fazer atividades físicas são as recomendações mais indicadas para pessoas, independente da idade, que desejam ter uma rotina mais saudável. Entretanto, às vezes é preciso buscar suplementos para complementar os cuidados com a saúde. A luteína para os olhos, por exemplo, funciona como uma espécie de vitamina e ajuda a prevenir o desenvolvimento de doenças oculares.

Na verdade, a luteína é um tipo de nutriente antioxidante, que também é chamado de carotenóide. Os carotenóides são pigmentos que podem ser encontrados naturalmente nos vegetais e são essenciais para que o processo da fotossíntese seja realizado nas plantas.

A luteína pode ser encontrada junto com a zeaxantina nos tecidos e no plasma dos olhos. Ela ajuda o organismo a se proteger de doenças maculares como degeneração macular relacionada à idade (DMRI), catarata, entre outras.

Entretanto, como nosso corpo não produz luteína, ela deve vir por meio dos alimentos ou suplementos. Alguns exemplos são brócolis, couve e espinafre, que são fontes de luteína e zeaxantina.

Mas, lembre-se de que é importante se consultar com um especialista de confiança, em uma clínica especializada, antes de começar qualquer tipo de tratamento. Caso contrário, pode ser pior para a saúde.

Veja, abaixo, os principais benefícios da luteína para os olhos:

Melhora da saúde ocular ao usar luteína para os olhos

Ao adicionar a luteína na sua rotina, o composto ajudará a proteger os olhos. Os riscos de ter doenças como degeneração macular, retinite pigmentosa e catarata ficam um pouco menores quando há esse cuidado. Pois a prevenção pode, sim, melhorar a saúde ocular. luteína para os olhos

Reduz o risco da Degenerescência Macular Relacionada com a Idade (DMRI)

A Degenerescência Macular Relacionada com a Idade (DMRI) é uma doença que ocorre em pessoas com mais de 50 anos. Genética, tabagismo, doenças cardiovasculares, dieta rica em gorduras e hipertensão são fatores que contribuem para o surgimento da doença. E, a perda da visão é a principal consequência da DMRI.

Os sintomas variam de paciente para paciente, mas na maioria dos casos a pessoa não sente nada. A doença tem evolução devagar e indolor, mas afeta o tecido da mácula de forma irreversível e causa a cegueira.

Pessoas com níveis baixos de luteína podem ter mais chances de desenvolver a DMRI. Por isso, nesses casos, a luteína para os olhos precisa fazer parte da rotina de cuidados com a saúde. Um dos tipos de tratamento envolve uma dieta rica em vegetais de folhas verdes escuras, complementada com vitaminas, de antioxidantes e o uso da luteína.

Protege também o sistema cardiovascular

 A luteína para os olhos traz vários benefícios, mas você sabia que o uso desse composto também protege o sistema cardiovascular? Ela tem função antioxidante e ajuda na prevenção de outros alguns tipos de doenças no coração.

Fonte: Hospital de Olhos


terça-feira, 6 de junho de 2017

Principais cuidados com a visão das crianças nos estudos




O mais importante é verificar o ambiente em que a criança estuda: iluminação, temperatura, posição da cadeira e altura da mesa são apenas alguns detalhes que fazem toda a diferença.

Lembrando que os olhos da criança precisam estar sempre úmidos, por isso evite que o ambiente de estudo seja muito seco ou climatizado com ar condicionado, por exemplo. Caso contrário, isso pode fazer com que os olhos fiquem ressecados ou vermelhos. Não deixe de investigar as causas caso a criança se queixe de dor nos olhos, coceira ou qualquer outro sintoma suspeito.⁠⁠⁠⁠

sábado, 3 de junho de 2017

São João Diniz


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Descolamento de retina




É a separação da retina da parede do fundo do olho. Quando há uma rotura de retina, o líquido do vítreo pode passar através desta rotura e descolar a retina.

Causas

O diabetes, alta miopia e trauma aumentam as chances para o descolamento de retina. Pessoas com mais de 50 anos, ou que sofreram lesões graves nos olhos, ou ainda com histórico familiar dessa patologia estão mais propensas à doença.

Sintomas

Flashes e pontos flutuantes, antes da retina descolar ou no início de um descolamento. Sombra como se fosse uma cortina se fechando ou fechando o centro da visão.Diminuição da visão como se estivesse de olho aberto sob a água.
Tratamentos

A maioria dos descolamentos de retina requer cirurgia para reposicionamento da retina ao fundo do olho. Há vários métodos utilizados e o tipo de cirurgia depende do tipo e extensão do descolamento e da preferência do cirurgião.

Exames

Mapeamento de retina e ultrassonografia ocular são os mais indicados.

Cirurgias

 A mais comum é a Introflexão Escleral, onde a rotura causadora do descolamento da retina é localizada e tratada. Uma peça flexível de silicone (borracha) é suturada na esclera (branco do olho) para bloquear a área da rotura e descolamento. Uma peça flexível de silicone (borracha) é suturada na esclera (branco do olho) para bloquear a área da rotura e descolamento. O líquido sub-retiniano pode ser drenado da retina descolada. A Retinopexia Pneumática é outro procedimento cirúrgico utilizado. Nesta técnica as roturas são identificadas e tratadas com uma bolha de gás especial que é injetada no olho para empurrar a área da rotura. Outro método cirúrgico é a Vitrectomia, utilizado para descolamentos com características incomuns ou complicadas. Nesses casos mais graves são utilizados gases expansivos (C3F8) ou óleo de silicone injetado no olho. Algumas roturas não requerem tratamento. Como o descolamento pode lesar a retina, algumas pessoas podem não recuperar a visão perfeita. Com os métodos atuais aproximadamente nove em cada dez olhos podem ter sua retina reaplicada. Se a mácula (região central, área mais sensível da retina) não for afetada pelo descolamento, dois em cada três olhos recuperarão a visão de leitura. Se esta área for afetada apenas um em cada três olhos recuperará a visão de leitura.


Fonte: Hospital dos Olhos



quinta-feira, 1 de junho de 2017

Óculos solar Aviador Ray-Ban


Dia dos namorados chegando...

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Moscas Volantes



Moscas volantes são pequenos pontos escuros, manchas, filamentos, círculos ou teias de aranha que parecem mover-se na frente de um ou de ambos os olhos. São percebidas mais facilmente durante a leitura ou quando se olha fixamente para uma parede vazia. A denominação moscas volantes vem do latim, pois há mais de dois mil anos, na Roma antiga, as pessoas já usavam a expressão "muscae volitantes" para descrever esse problema oftalmológico.

Causas

 Com o processo natural de envelhecimento, o vítreo – fluído gelatinoso que preenche o globo ocular – contrai-se, podendo se separar da retina em alguns pontos, sem que cause obrigatoriamente danos à visão. As moscas volantes são proteínas ou minúsculas partículas de vítreo condensado, tecnicamente chamados grumos, formadas quando o vítreo se solta da retina. Embora pareçam estar na frente do olho, na realidade, elas estão flutuando no vítreo, dentro do olho. Nem sempre as moscas volantes interferem na visão. Mas, quando passam pela linha de visão as partículas bloqueiam a luz e lançam sombras na retina, a parte posterior do olho onde se forma a imagem.

Grupos de risco

 As moscas volantes ocorrem com maior frequência após os 45 anos entre as pessoas que têm miopia, as que se submeteram à cirurgia de catarata ou ao tratamento YAG Laser e também entre as que sofreram inflamação dentro do olho.

Tratamento

Caso as moscas volantes não estejam relacionadas a um problema sério, como rasgos na retina, não será necessário tratamento. Com o passar do tempo elas tendem a diminuir. Mas, se as moscas volantes forem um sintoma de rasgo, deve ser selado com laser argônico ou por crioterapia, a fim de evitar que eles provoquem o descolamento da retina, o que pode ocasionar cegueira.






Fonte: Centro Brasileiro de Oftalmologia