Todo mundo já pegou conjuntivite pelo menos uma vez na vida. Se não, conhece alguém que já e tomou as providências necessárias para não contrair essa doença. A verdade é que a conjuntivite é extremamente contagiosa e, por esse motivo, muita gente acha que conjuntivite pega no ar.
As crianças devem ficar distantes da escola e profissionais afastados do trabalho durante a fase de transmissão. Melhor ter uma pessoa de licença médica que toda a equipe, não é mesmo?
Para entender melhor sobre essa doença e saber como se prevenir, preparamos um artigo completo. Entenda agora se a conjuntivite pega no ar!
Como essa doença se manifesta?
Basicamente, ela é uma inflamação na conjuntiva, a membrana que cobre a parte interna das pálpebras e externa do globo ocular. Os sintomas são vermelhidão, coceira, inchaço das pálpebras, visão embaçada, intolerância à luz e até secreções. Essas secreções podem ser esbranquiçadas ou amareladas. Essas características, adicionadas ao fato de ter infectado apenas um dos olhos ou os dois, são formas de distinguir entre os tipos diferentes da doença.
Quais são os tipos de conjuntivite?
Existem três tipos de conjuntivite: bacteriana, viral e alérgica. Apenas a última não é contagiosa, pois pode ser causada por acidentes químicos, tóxicos ou alergias crônicas. A conjuntivite bacteriana é, como o nome diz, causada por bactérias. Pode atingir um olho apenas, mas geralmente contamina os dois. As secreções são amareladas e muito abundantes.
Já a conjuntivite viral é a mais frequente de todos os tipos. Muito comum principalmente no verão, é a mais contagiosa de todas e parcialmente responsável pela crença de que conjuntivite pega no ar. Os sintomas são parecidos com a bacteriana, mas nesse caso a secreção é branca e menos abundante. Nesse caso também há a formação de muco nos olhos.
Conjuntivite pega no ar?
Apesar de ser altamente contagiosa, a conjuntivite não é transmitida pelo ar. A razão por trás desse mito é o fato de que basta encostar no muco, secreção, ou cumprimentar uma pessoa contaminada (e que não tomou providências de higiene das mãos e do rosto) para acontecer a transmissão. O mesmo acontece se a pessoa infectada compartilhar objetos pessoais com outros. Como toalhas, óculos, lençóis, fronhas de travesseiros etc. O ideal é que a pessoa com conjuntivite evite o contato com outros durante a fase de transmissão da doença.
Como tratar a conjuntivite?
O tratamento vai depender do tipo de conjuntivite e essa distinção só poderá ser feita por um médico oftalmologista. No caso das alérgicas, devem ser eliminados os fatores alérgicos imediatamente. Já as bacterianas, serão tratadas com o uso de colírios antibióticos. Por fim, as virais não têm cura, mas é possível aliviar os sintomas.
As compressas e colírios lubrificantes podem ser usados nos três casos. Mas é fundamental que as recomendações sejam feitas por um oftalmologista para que o quadro realmente melhore. Por exemplo, as toalhas usadas para aliviar o inchaço devem ser diferentes para cada olho. Dessa forma é possível evitar que a contaminação espalhe.
O mito de que a conjuntivite pega no ar não é sem motivo. Essa é uma doença extremamente contagiosa e para evitar a transmissão são necessárias providências detalhistas. O ideal é que a pessoa com conjuntivite evite o contato com outros, para que eles não sejam contaminados. Trabalhadores devem tirar licença médica, crianças e adolescentes deverão faltas às aulas e todos os cuidados devem ser mantidos em casa para poupar o restante da família.
Fonte: Hospital dos Olhos
Responsável técnico: Dr. Jorge Mitre | CRM: 28420
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